Eligio W. Junior, 22 de Setembro de 2016 às 14h11.
A música está presente
em Hollywood, desde seus primórdios. Já nos tempos de Méliès, os filmes eram
exibidos ao público com a adição de pianistas, que acompanhavam ao vivo cada
projeção. Estes versáteis profissionais improvisavam, na maior parte do tempo,
exercitando ao máximo sua criatividade para capturar, ao vivo, o clima de cada
cena e converter aquilo em melodias.
O cinema mudo progrediu
e de lá para cá, a humanidade descobriu o som, o technicolors, o widescreen, o
3D, o digital, a estereoscopia, os 48 frames por segundo e assim por diante. A
evolução técnica segue em constante desenvolvimento e muita coisa mudou desde Viagem à Lua (1902, Georges Méliès), com exceção de
um elemento: a música.
Mesmo
Se Nada Der Certo (Begin
Again)
Dentre uma centena de filmes que exploram elementos musicais, Mesmo Se Nada Der Certo é, sem sombra de dúvidas, um frescor contemporâneo! John Carney, diretor e roteirista, convida o espectador a embarcar na jornada de Gretta (Keira Knightley), uma jovem inglesa apaixonada por melodias e por seu namorado Dave (Adam Levine), um cantor em ascensão, recém descoberto pela indústria fonográfica norte-americana. Ela abre mão de tornar-se uma compositora respeitada e conhecida, para ser o braço direito de alguém que a joga no fundo do poço. Lá, ela conhece Dan (Mark Ruffalo), um produtor que vivera uma era de ouro de grandes descobertas artísticas, mas que agora amarga uma realidade de dívidas e álcool.
Dentre uma centena de filmes que exploram elementos musicais, Mesmo Se Nada Der Certo é, sem sombra de dúvidas, um frescor contemporâneo! John Carney, diretor e roteirista, convida o espectador a embarcar na jornada de Gretta (Keira Knightley), uma jovem inglesa apaixonada por melodias e por seu namorado Dave (Adam Levine), um cantor em ascensão, recém descoberto pela indústria fonográfica norte-americana. Ela abre mão de tornar-se uma compositora respeitada e conhecida, para ser o braço direito de alguém que a joga no fundo do poço. Lá, ela conhece Dan (Mark Ruffalo), um produtor que vivera uma era de ouro de grandes descobertas artísticas, mas que agora amarga uma realidade de dívidas e álcool.
A
partir de uma montagem quebrada, que se utiliza de flashbacks em um timming perfeito, acompanhamos o crescimento
de duas personagens em frangalhos, decepcionadas com a vida e com a música.
Gretta e Dan apostam suas últimas fichas em uma ideia maluca e decidem gravar
um disco nas ruas de Nova Iorque. Desta forma, a cidade se transforma em um grande estúdio ao ar livre,
de onde é possível extrair uma experiência criativa e cativante.
O
longa transpira música, e este substantivo age como outro protagonista de igual
peso. A sonoridade se faz tão presente na história, que é quase possível
tocá-la. São poucas as obras que conseguem ser poéticas e sem soluções fáceis
de roteiro. Despretensiosas e ainda lidar com temas delicados como a traição
conjugal, sem pesar o clima. Confira na Netflix esta ode às bandas indies, às pérolas
ignoradas pelo mainstream e à primeira das sete artes.
Assista ao trailer de Mesmo se Nada der Certo legendado:
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