Na segunda jornada de um plano de luta de três dias de paralisação, docentes das universidades nacionais do Perú se mobilizaram durante a manhã desta quinta-feira reivindicando a homologação de seus salários como indica a lei 30.220
Desde a manhã de quinta, o centro de Lima
presenciou a marcha de docentes de distintas universidades nacionais do Perú,
que com suas bandeiras e músicas exigiram uma série de reivindicações.
Os trabalhadores da educação superior estão pedindo
que o governo cumpra com a lei 30.220, a qual afirma no artigo 96 que os
salários dos docentes devem ser equiparadas com os honorários recebidos por um
juiz de primeira instância.
Atualmente um docente auxiliar ou contratado recebe
1280 novos soles peruanos (aproximadamente 375 dólares) enquanto um policial
recebe 3000 soles (878 dólares).
Denunciaram também a demissão de 30 docentes por
limites de idade e exigem a abolição da lei universitária 30220, a qual
determina que não se pague aos mais velhos de 70 anos.
Desde o carro de som, em alta voz, os dirigentes
sindicais reivindicaram maior repasse para as universidades e denunciaram a
atual gestão de PKK (Pedro Pablo Kuczynski) que desinveste na educação mas
destina 8 bilhões de dólares para a compra de armamento militar.
Durante a tarde, uma assembleia de sindicalistas
definirá os passos a seguir para viabilizar suas demandas; e nesta sexta ocorre
o terceiro dia da jornada de paralisação universitária.
A concentração aconteceu ao meio dia, em frente ao
centro cultural Casona da Universidade de San Marcos.
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