Líder
da Rede, que não decidiu se disputará o pleito de 2018, critica 'os grandes
partidos' por, segundo ela, estarem 'privatizando' recursos públicos
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Marina Silva afirmou que “a polarização já deu o que tinha que dar” - Foto de: Antonio Milena/VEJA.com |
Por Redação
Sem uma definição sobre sua candidatura à presidência em 2018, a
ex-senadora Marina Silva (Rede) criticou a reforma política aprovada pelo
Congresso neste ano e, lembrando o que chamou de “fraude eleitoral” em 2014,
afirmou que os grandes partidos estão “privatizando” os meios de campanha
eleitoral.
“O fundo (público eleitoral) será para eles e o tempo de horário
eleitoral será para eles”, atacou Marina, sobre o fundo público de 1,7 bilhão
de reais destinado a financiar as campanhas eleitorais em 2018. As declarações
foram dadas por ela após entrevista no seminário Amarelas ao Vivo, promovido
por VEJA nesta segunda-feira em São Paulo.
Questionada por jornalistas a respeito da viabilidade eleitoral de sua
eventual candidatura em um quadro de fragmentação de candidatos e sem alianças
com siglas mais robustas que a Rede Sustentabilidade, Marina afirmou que os
grandes partidos “hoje se transformaram em instituições que são investigadas
pela Polícia Federal, o Ministério Público e a Lava Jato”.
Indagada sobre se haverá no ano que vem uma reedição da disputa entre
PSDB e PT, repetida nas eleições presidenciais desde 1994, Marina Silva afirmou
que “a polarização já deu o que tinha que dar”.
Terceira colocada no pleito de 2014, a líder da Rede reafirmou que as
eleições naquele ano, vencidas pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foram
fraudadas. “O que ganhou a eleição foram as estruturas, os marqueteiros, o
dinheiro desviado da Petrobras, dos fundos de pensão. Espero que com o trabalho
da Lava Jato, tudo que está sendo investigado, se tenha o arrefecimento da
corrupção eleitoral”, completou.
Fonte: Veja
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