O
juiz Sérgio Moro intimou nesta quinta-feira o deputado cassado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) a apresentar a resposta preliminar à ação penal por corrupção,
lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta encaminhada à 13ª Vara Civel do Paraná
pelo ministro Teori Zavascki, relator operação Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal.
Com
a intimação, Moro dá início ao trâmite do processo contra Cunha em Curitiba,
que ocorrerá sem sigilo. Moro já conduz ação penal contra a esposa de Eduardo
Cunha, Cláudia Cruz. A denúncia acusa o deputado cassado de ter recebido
propinas por sua interferência na compra, pela Petrobras, de um campo petrolífero
em Benin, na África, por R$ 138 milhões.
Segundo a ação da Procuradoria-Geral da República, Eduardo
Cunha teria recebido, em francos suíços, o equivalente a R$ 5,2 milhões em
propina. Os recursos teriam sido pagos pelo dono da CBH e intermediados por
João Augusto Rezende Henriques, apontado pelos investigadores como o operador
das propinas destinadas ao PMDB na Petrobras.
O destino da
propina foram três contas que Cunha mantinha na Suíça por meio de trustes.
Posteriormente, parte desse dinheiro teria sido destinado a outra conta, que
tinha sua mulher, Cláudia Cruz, como beneficiária.
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