segunda-feira, 18 de maio de 2015

A MATEMÁTICA DA ESCOLHA

     As eleições para prefeito serão realizadas somente no dia 7 de outubro do próximo ano, mas enquanto esse dia não chega muitos “comentaristas de plantão político” arriscam seus palpites iniciais – e não é de hoje que o fazem. O assunto não é unanimidade nas rodas de conversas, seja em bares ou em calçadas, mas tem ganhado novos capítulos nos últimos dias com o tradicional “vai e vem” de lideranças e o burburinho normal da política local.
      A maioria das lideranças que faz oposição a atual administração está em campo há muito tempo e adianta os entendimentos políticos com vistas às eleições de 2012. Já a situação paga o preço de esperar e depender demais da entrada do prefeito nas articulações, uma vez que este último preferiu ações muito mais administrativas do que as políticas. Em busca do eleitorado, o contato tem se intensificado de forma pessoal, através do rádio e até mesmo da internet – uma ferramenta de informação que sempre foi desprezada pelos políticos locais, mas que, atualmente, também vem mostrando sua força comunicativa.
    Em Poço Branco há lideranças com rumo quase definido e outras que ainda aguardam outras movimentações das duas possíveis correntes que concorrerão em 2012: situação e oposição. Como a possibilidade de uma terceira via parece cada vez mais improvável, quem não fala em nome do grupo de Waldemar de Góis, fala em nome do atual prefeito – que nunca confirmou, mas não parece ter motivos para não concorrer.
     Nos bastidores comenta-se que a saída da atual vice-prefeita e a adesão de vereadores já modificou o tabuleiro eleitoral poçobranquense. No entanto, estas alterações não são garantias de se obter “mais ou menos” chances de vitória. É preciso considerar ainda que faz pouco tempo que o grupo da situação iniciou as investidas políticas, enquanto que a oposição vem mantendo um padrão de contato com a população desde que perdeu as eleições de 2008.
       Mas a discussão mais importante, podendo ser decisiva para as eleições do próximo ano, será a escolha dos candidatos a vice-prefeito. É o que comenta a maioria dos “comentaristas de plantão político” e, como se trata de um assunto guardado “a sete chaves”, nenhum dos possíveis candidatos nem ao menos arrisca citar nomes – logicamente com o receio de criar ciumeiras, muito prejudiciais a esta altura dos fatos.
     Como ainda é impossível colher opiniões concretas sobre tais nomes, o Blog levantou, junto a alguns de seus colaboradores, um pouco da realidade deste cenário. Quase todos acreditam que o grupo da situação já possui uma definição mais próxima ou, no máximo, apenas duas opções para a escolha. Na oposição, a escolha do candidato à vice é assunto mantido em total sigilo e que já causa ciumeiras internas – o que também deve ocorrer na situação.
    Pelas “cabeças pensantes” da política local deve passar muitas dúvidas intrigantes neste sentido, mas todos devem concordar que a escolha de um nome poderá “espantar” outros – a não ser que surjam contrapartidas compensatórias. Em todo caso, é difícil adiantar se haverá muitas alterações na atual cena política até o dia 7 de outubro de 2012 chegar. Só é possível perceber que o período de correr atrás, de fazer acordos, promessas e outros entendimentos políticos já começou pra valer. Conforme um grupo se movimenta, a tendência é a reação do outro.
    Peso político, experiência administrativa, popularidade, tráfego de influência, boa condição financeira e crédito na praça são apenas algumas das condições para se candidatar a prefeito e a vice-prefeito de uma cidade - com chances. Entretanto, a história da política local mostra que é preciso, antes de tudo, cair nas graças não apenas dos partidos e seus representantes, mas, sobretudo, do povo.
    Infelizmente a opinião do povo não é algo que se possa medir com absoluta precisão, nem mesmo por pesquisas – seja ontem, hoje ou amanhã. Se lembrarmos de um passado recente, a decisão do povo foi confundida em campanhas consideradas previamente como derrotadas ou vitoriosas e deu no que deu... Então que fique a lição para as possíveis alianças para 2012: “todo cuidado é pouco para que a intenção de somar não acabe se transformando numa simples subtração”. Esta é a matemática das escolhas.

Fonte: Blog de Poço Branco RN

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