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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Poço Branco (RN): Justiça Eleitoral Informa Mudança de Local de Votação na Cidade, Confira.

 


O Juiz Eleitoral da 62° Zona Eleitoral, faz saber a toda a população da cidade de Poço Branco que as Seções Eleitorais 11, 12, 29, 38, que funcionava na prefeitura Municipal de Poço Branco, funcionarão na Escola Municipal Ministro Aluízio Alves.

Com Informações: Blog do Rocha

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Justiça cassa mandatos de prefeita e vice após compra de voto com cachaça


A Justiça Eleitoral cassou os mandatos da prefeita de Mamanguape, Maria Eunice do Nascimento Pessoa (PSB), e da vice dela, Baby Helenita Veloso Silva (PRTB), por compra de votos - com oferecimento de supostos empregos, dinheiro, combustível e cachaça - e por abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2016. A decisão foi proferida na terça-feira (17) pela juíza Juliana Duarte Maroja, da 7ª Zona Eleitoral, em Mamanguape, Litoral Norte paraibano.

A prefeita de Mamanguape informou que está em Brasília nesta terça-feira, mas que os advogados tomaram ciência da decisão e vão recorrer.

De acordo com a decisão, que ainda cabe recurso, a prefeita e a vice também foram declaradas inelegíveis pelo prazo de oito anos, e foram multadas em R$ 53.205, “considerando a condição econômica de cada uma”, a “gravidade das condutas” e “as temerárias consequências para o regime democrático”.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi ingressada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), após suspeita de compra de votos feita pela então 2ª promotora de justiça da Promotoria de Justiça Cível de Campina Grande, Ismânia do Nascimento Rodrigues Pessoa da Nóbrega, filha da prefeita de Mamanguape, para a mãe. A promotora chegou a ser afastada pelo Conselho do MPPB.

De acordo com a investigação, a promotora, que se apresentou como coordenadora de campanha eleitoral de Maria Helenice, realizou um encontro na casa da então candidata a vice-prefeita, onde ofereceu valores, cargos e benefícios para que os vereadores da oposição resolvessem aderir à candidatura da chapa que venceu as eleições.

A reunião foi gravada pelo filho de uma candidata a vereadora, ambos participantes da reunião, que foram convidados a participar e segundo a pessoa que gravou, desconfiou do teor do encontro.

De acordo com a decisão da Justiça, “o objetivo das investigadas na citada reunião foi oferecer dinheiro e outras vantagens em troca de votos e apoio político, buscando desequilibrar o cenário do pleito, captando para si os votos direcionados aos candidatos a vereadores da oposição, enfraquecendo, incontestavelmente, a corrente política adversária já estabelecida".

ustiça Eleitoral cassou os mandatos da prefeita de Mamanguape, Maria Eunice do Nascimento Pessoa (PSB), e da vice dela, Baby Helenita Veloso Silva (PRTB), por compra de votos - com oferecimento de supostos empregos, dinheiro, combustível e cachaça - e por abuso de poder econômico durante as eleições municipais de 2016. A decisão foi proferida na terça-feira (17) pela juíza Juliana Duarte Maroja, da 7ª Zona Eleitoral, em Mamanguape, Litoral Norte paraibano.

A prefeita de Mamanguape informou que está em Brasília nesta terça-feira, mas que os advogados tomaram ciência da decisão e vão recorrer.

De acordo com a decisão, que ainda cabe recurso, a prefeita e a vice também foram declaradas inelegíveis pelo prazo de oito anos, e foram multadas em R$ 53.205, “considerando a condição econômica de cada uma”, a “gravidade das condutas” e “as temerárias consequências para o regime democrático”.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi ingressada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), após suspeita de compra de votos feita pela então 2ª promotora de justiça da Promotoria de Justiça Cível de Campina Grande, Ismânia do Nascimento Rodrigues Pessoa da Nóbrega, filha da prefeita de Mamanguape, para a mãe. A promotora chegou a ser afastada pelo Conselho do MPPB.

De acordo com a investigação, a promotora, que se apresentou como coordenadora de campanha eleitoral de Maria Helenice, realizou um encontro na casa da então candidata a vice-prefeita, onde ofereceu valores, cargos e benefícios para que os vereadores da oposição resolvessem aderir à candidatura da chapa que venceu as eleições.

A reunião foi gravada pelo filho de uma candidata a vereadora, ambos participantes da reunião, que foram convidados a participar e segundo a pessoa que gravou, desconfiou do teor do encontro.

De acordo com a decisão da Justiça, “o objetivo das investigadas na citada reunião foi oferecer dinheiro e outras vantagens em troca de votos e apoio político, buscando desequilibrar o cenário do pleito, captando para si os votos direcionados aos candidatos a vereadores da oposição, enfraquecendo, incontestavelmente, a corrente política adversária já estabelecida".

DO G1PB

domingo, 1 de outubro de 2017

Brasil tem um prefeito cassado por semana

Desde as eleições de 2016, 49 governantes já perderam o cargo e número deve subir!
Paraty. Cidade teve prefeito cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral
Foto: Ana Branco / Agência O Globo




Cerca de 14 mil eleitores de Fundão, na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, vão escolher hoje o seu novo prefeito. A 1,5 mil quilômetros dali, os dez mil moradores da pequena Petrolina de Goiás, pertinho da capital Goiânia, também conhecerão o seu novo governante. Ambas se somam aos 43 municípios que, desde as eleições de 2016, tiveram que retornar às urnas porque os vencedores do pleito anterior tiveram seus registros de candidatura ou diplomas anulados pela Justiça Eleitoral. Há ainda quatro cidades que se preparam para realizar novas eleições nos próximos meses. Na ponta do lápis, a conta é de um prefeito cassado por semana no Brasil por problemas como ficha limpa, abuso de poder econômico e político, compra de voto e propaganda eleitoral irregular.

A tendência é que essa estatística siga em curva ascendente nos próximos meses graças a uma espécie de terceiro turno eleitoral nos tribunais. Um levantamento feito pelo GLOBO, com dados fornecidos por Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) de 26 estados, mostra que há mais de 300 cidades sendo governadas em meio a uma guerra no Judiciário.

De um lado, estão prefeitos que respondem a processos e já foram cassados em primeira instância, mas se mantêm no cargo à custa de recursos nos TREs e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em tentativa de adiar a decisão final e, assim, conseguir esticar o mandato. Do outro, adversários derrotados, que não dão a batalha como perdida, e seguem brigando por uma nova eleição para tentar reverter o resultado anterior.

— Se tivéssemos uma Justiça mais célere e racional, e políticos menos apegados ao poder, teríamos muito menos casos como esses — diz Humberto Dantas, cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O número de cidades que vivem sob a instabilidade política e administrativa pode ser ainda maior, uma vez que os dados fornecidos pelos tribunais correspondem apenas às ações que já chegaram à segunda instância. Outros processos ainda tramitam, sem decisão, em suas varas de origem. Em muitos municípios, as eleições são questionadas em mais de uma ação. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro divulgou apenas três cidades que já tiveram seus prefeitos cassados pelo órgão (Duque de Caxias, Búzios e Paraty). O TRE do Piauí não divulgou dados.

SP: recorde de eleições questionadas

De todos os estados, São Paulo é o que tem o maior número de chances de ter novas eleições. Mais de 10% dos 645 municípios estão com eleições questionadas na Justiça. Ao todo, 74 prefeitos — muitos respondendo a mais de um processo. O próprio tribunal faz monitoramento de risco de cassação, em que classifica cidades com maiores chances de passar por uma nova votação.

O município de Araras, com 130 mil habitantes, lidera esse ranking. O prefeito Pedrinho Eliseu (PSDB) obteve 42% dos votos, mesmo com seu registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral. Com um parecer do ministro Gilmar Mendes no TSE, que argumentou que seria melhorar esperar a decisão final antes de uma nova eleição, o prefeito conseguiu tomar posse em 1º de janeiro. O político enfrenta problemas na Justiça desde 2008, quando foi eleito prefeito, mas teve o mandato cassado sete meses depois por propaganda ilegal.

Em 2012, ele voltou a tentar as urnas, mas teve o registro de candidatura indeferido, graças à ação do Ministério Público Estadual que estendeu o prazo da inelegibilidade do político com base nas diretrizes da Ficha Limpa. Procurado, o prefeito afirmou que só se pronunciará após a decisão final.
Sem os votos de Pedrinho Eliseu contabilizado, o engenheiro Paulo Henrique Nascimento (PSD) apareceu nos registros do TRE-SP como eleito com 20%. Apesar disso, não comemorou.

— Sei como são nossa justiça e nossa política. Se tiver uma nova eleição, eu ainda não parei para pensar se vou me candidatar novamente. Das outras vezes, ele foi cassado, mas acho que agora vai insistir até o fim e conseguir se manter — diz Paulo Henrique.

Mesmo nas cidades em que a Justiça já determina uma nova eleição, os prefeitos cassados não desistem facilmente do poder e dão início a uma confusa trama judicial.

Em Petrolina de Goiás, por exemplo, Dalton Vieira dos Santos (PP), que teve o registro de candidatura indeferido e motivou a nova eleição, voltou a se candidatar no pleito suplementar, novamente com a ajuda de um recurso judicial. Se vencer neste novo pleito, a defesa de Dalton adianta que vai usar de todas as manobras para que ele permaneça no cargo.

— É uma situação que até pode causar uma insegurança na administração pública, mas são brechas da própria lei. Dalton não cometeu um ato ilícito. Ele pode concorrer — diz o advogado João Batista Fagundes Filho.

Cassado lança mulher na eleição

Em Fundão, no Espírito Santo, o prefeito cassado Anderson Pedroni (PSD) “desistiu” dos recursos, mas colocou na nova disputa Pretinho Nunes (PDT), seu vice na eleição original. Com o novo arranjo político, Alexsandra Pedroni, mulher de Anderson, se tornou companheira de chapa de Pretinho, no pleito deste domingo.

As pendências de Pedroni com a Justiça também se arrastam desde 2008. Naquele ano, foi eleito presidente da Câmara e, com a cassação do então prefeito, passou a governar o município, mas não teve as contas aprovadas.

— O Pretinho deve ganhar com 90% dos votos. O Anderson é um ótimo cabo eleitoral, mas não será ele que vai governar. Foi apenas uma costura política — diz o advogado Felipe Osório.

Diretor do Movimento de Combate è Corrupção Eleitoral (MCC), o advogado Luciano Santos atribui o “tapetão eleitoral” à morosidade da Justiça em julgar até mesmo os indeferimentos de registros de candidatura.


— A Justiça é rápida no processo eleitoral, mas demorada para julgar os recursos do mandato. Enquanto isso, maus políticos seguem administrando as cidades.

jornal o GLOBO!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Juiz ordena que Facebook seja suspenso por 24 horas

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Um juiz eleitoral de Joinville (SC) ordenou que a rede social Facebook retire a página do ar por 24 horas em todo o Brasil.

O magistrado Renato Roberge alega que o Facebook descumpriu a lei ao permitir que um dos candidatos à prefeitura do município de Joinville fosse ofendido em uma página da rede.

Segundo informações do portal Metrópolis, a página "Hugo Caduco" fazia piadas com o candidato Udo Döhler (PMDB). Roberge afirma que a legislação eleitoral foi descumprida e solicitou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que o Facebook fosse suspenso.

De acordo com a publicação, o pedido do magistrado foi protocolado na quarta-feira (5).

?A requerimento de candidato, partido ou coligação, a Justiça Eleitoral poderá determinar a suspensão, por vinte e quatro horas, do acesso a todo conteúdo informativo dos sítios da internet que deixarem de cumprir as disposições desta Lei?, informa o Art. 57-I da Lei 9.504, de 1997.
Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook declarou que o perfil "Hugo Caduco" já foi retirado do ar.