terça-feira, 31 de janeiro de 2017

FEIRA DE SANTANA - BA: Ônibus que 'sumiram' de Feira de Santana são encontrados pela PM em Serrinha

Segundo a PM, ônibus localizados não foram guinchados. Foram conduzidos por motoristas não identificados.


Andrea Trindade

Cerca de 35 ônibus da empresa Rosa, que presta serviço de transporte coletivo urbano na cidade de Feira de Santana, foram localizados pela Polícia Militar nesta terça-feira (31), na Fazenda Guariba, no povoado de Casa Nova, na cidade de Serrinha.

Cinquenta e um veículos da frota foram recolhidos no último sábado (28) e tiveram o paradeiro desconhecido, enquanto estavam sendo cumpridos mandados de busca e apreensão dos ônibus. Os mandados são decorrentes de um processo judicial em que o Banco Mercedes-Benz cobra dívidas que não foram pagas pela empresa, no entanto, nenhum veículo havia sido localizado.

Em entrevista exclusiva ao Acorda Cidade, o Capitão Charles, comandante do Ceto do 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Serrinha, informou que os ônibus localizados estão em bom estado de conservação e que não foram guinchados até o local. Foram conduzidos por motoristas não identificados.

“Estávamos fazendo rondas no município de Serrinha, chegando às proximidades da Fazenda Guariba, no povoado de Casa Nova, encontramos estes ônibus e estamos tomando as devidas providências. 

Consultamos alguns moradores e eles informaram que estão desde sábado a noite aqui. Disseram que vieram sem guincho, individualmente, com motoristas dirigindo. O proprietário da chácara não foi localizado e até o momento a informação que podemos dar é que encontramos estes ônibus. 

Aparentemente todos em bom estado de conservação e bem estacionados. Não estão depredados. Vamos dar segurança aos veículos para evitar danos. Vamos fazer a guarda deles até que as providências sejam tomadas”, relatou.

Os demais veículos ainda não foram encontrados.


Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

BOMBA: Temer é apontado como maior beneficiário sobre morte de ministro Teori!

A mensagem da capa da Folha de S. Paulo deste domingo é devastadora para Michel Temer. Do ponto de vista simbólico e semiótico, o jornal o aponta como o principal beneficiário da morte de Teori Zavascki, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal. A imagem principal o exibe diante do caixão de Teori Zavascki, sob a manchete “Morte de Teori atrasa delações e investigação sobre Temer”.

De acordo com a reportagem de Mario Cesar Carvalho, o desastre áereo, ainda não esclarecido, atrasa as delações da Odebrecht, que atingem Temer e vários de seus ministros, e também retarda seu processo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral. O motivo é a posição do ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, que pretende incluir as delações da Odebrecht no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.

No velório, a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, não aceitou ser fotografada ao lado de Temer nem de seus ministros delatados pela empreiteira, que foram ao enterro, como José Serra e Eliseu Padilha.


Fonte: Saude, vida e familia

domingo, 29 de janeiro de 2017

Agradeça pela Vida


Turma do 3 Ano C Vespertino 2016, da qual eu fiz Parte!
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vívidas, se entregam ao vento.
Mas nós não sabemos adivinhar. Nós não sabemos por quanto tempo estaremos enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós e dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosas. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto pede nossa alma porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso”, e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que nós. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa… Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos para trás. E então nos perguntamos: e agora?!
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

Vida Saudavel: Obesidade, uma doença do nosso tempo


A obesidade no Brasil, vem aumentando em todos os ciclos da vida (crianças, jovens e adultos). Há poucos trabalhos mostrando a Prevalencia da obesidade em crianças e jovens. Uma pesquisa, em 2003, apontou a prevalência do excesso de peso em algumas capitais brasileiras, onde chegou a 40% da população.

Maria Rita Cuervo Milanez
Professora na Faculdade de Nutrição da PUCRS


O
bservamos que obesidade é uma doença dos nossos tempos. Nos países mais desenvolvidos, por exemplo, nos Estados unidos, a obesidade atinge 30% da População. Qual seria o problema maior das taxas aumentando o sobrepeso e a obesidade? A obesidade está relacionada ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis e a outros fatores de risco (hipertensão arterial, diabetes, etc.). essas doenças juntas são potencializadas e são as maiores causas de morte atualmente.
Mudanças de Habitos
Estamos passando por um período de transição. Estão mudando os hábitos alimentares, o jeito como as pessoas vivem (cada vez menos atividade física), e isso tem uma associação direta com a obesidade. Em relação aos hábitos alimentares, nas mais recentes pesquisas de base populacional, verificamos que na população brasileira houve uma diminuição no consumo de feijão e de arroz; um aumento de 400% no consumo de refrigerante, e das porcarias (salgadinhos, bolachas, etc.).

O consumo de frutas, verduras e legumes está muito aquém do que deveria ser, porque normalmente se associa assim: a pessoa que come mais porcarias e bebe refrigerantes, deixa de comer as frutas e verduras, então, há uma substituição. Além disso, o aumento de refeições prontas, congelados, fast-foods também substitui o alimento típico da família brasileira, fora isso, há o numero de horas na frente da televisão, do computador e do videogame que, segundo as pesquisas, está relacionado com o aumento de peso de crianças e jovens.

O refrigerante, normalmente, substitui o consumo do leite. E grande parte da estrutura óssea é consolidada no período da adolescência, até os 19 anos. E isso poderá trazer, no futuro, um problema de osteoporose, que é uma das doenças relevantes em saúde publica e que também tem a ver com a atividade física. Um adolescente obeso tem uma chance de 70% a 80% de se tornar um adulto obeso, e a criança, filha de pais obesos, tem 80% de se tornar obesa. E quando é só um (ou o pai ou a mãe), essa chance é de 40%. A genética conta pouco, mas o habito alimentar da família, o comportamento ambiental é muito mais responsável por isso.

Escolhas saudáveis
Outra coisa importante na questão da obesidade é a gordura, o percentual de contribuição da gordura na dieta veem aumentando. Todos os industrializados são fritos e contem um tipo de gordura que não é a gordura trans.

O açúcar também é um elemento que vem aumentando na dieta. Ele, na verdade, é chamado de “caloria vazia”, porque ele é só caloria, não traz beneficio para a saúde, muito pelo contrario. A saúde bucal (boca) dos brasileiros, de um modo geral, é péssima. E isso se dá em grande parte pelo alto consumo de açúcar simples.

Apezar do ritmo de vida ter modificado os hábitos da alimentação, podemos fazer escolhas mais saudáveis. É possível levar uma fruta para fazer um lanche, optar por alimentos não-fritos, optar pelo integral, ficar atento a questão da atividade física, etc.

Além da oferta de uma alimentação saudável nas escolas, também tem a questão da educação, do habito. É papel da escola incentivar, estimular o consumo de uma alimentação saudável. A educação nutricional deveria ser ministrada em todas as escolas e isso implicaria em formação de professores para trabalhar com os alunos. Muitas vezes, o tema é trabalhado dentro das ciências, mas teria que fazer parte como um todo da educação e da saúde nas escolas, desde da escola infantil, com as educadoras e com as famílias. Por enquanto, essa conduta, depende muito do educador, porque, não é algo instituído na formação de crianças e jovens.

A educação vem da família e a escola é uma continuação. Por isso é preciso que se trabalhe na escola. E a escola pode chamar a família e tentar reverter essa situação. É na escola que está o caminho para a mudança.

Fonte: Jornal Mundo Jovem – Edição de Agosto de 2009 – https://www.mundojovem.com.br
Matéria Retirada do Jornal Impresso Mundo Jovem – Agosto de 2009 – Seção Vida Saudavel – Pagina 11.

sábado, 28 de janeiro de 2017

ROTA DE COLISÃO? Astrônomo afirma que colisão de asteroide com a Terra em fevereiro pode ser catastrófica

O objeto celeste, denominado de 2016WF9, foi descoberto no
ano passado - Getty Images/Science Photo Library RF/Daily Mail
A Terra poderá destruída em fevereiro de 2017 em decorrência da colisão com o asteroide 2016WF9 que se está se aproximando do nosso planeta, conforme afirmação de um especialista em astronomia ao jornal britânico The Daily Mail.


objeto celeste, denominado de 2016WF9, foi descoberto no ano passado. Os cientistas ainda não determinaram se se trata dum asteroide ou de um cometa sem nuvem de poeira.

O diâmetro deste objeto é de um quilômetro. Conforme o astrônomo citado pela Daily Mail,este objeto veio do sistema de Nibiru, planeta hipotético do Sistema Solar, cuja existência ainda não foi comprovada.


Apesar do fato de a NASA ter afirmado que o objeto não ameaça a Terra, o analista que fez a afirmação ao Daily Mail está convencido que os astrofísicos da agência aeroespacial norte-americana estariam escondendo a verdade.

1 Ano sem Paulinho!

Hoje completando um ano que nosso amigo Paulinho se foi um vazio ficou no coração de todos amigos e familiares mais temos a certeza que ele está lá no céu pertinho de deus e ao lado de jesus fica em paz paulo Ricardo.

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. 
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. 
Se não quiser chorar, não chore. 
Se não conseguir chorar, não se preocupe. 
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. 
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. 
Se me criticarem demais, defenda-me. 
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. 
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. 
Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. 
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : 
'- Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!' 
Aí, então derrame uma lágrima. 
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. 
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. 
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. 
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas? 
Sim? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. 
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. 
Eu não vou estranhar o céu. Sabe porque? Porque ser seu amigo já é um pedaço dele!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

JMJ PANAMÁ SERÁ NOS PRIMEIROS MESES DE 2019

Devido ao clima do país, Jornada Mundial da Juventude será antecipada.
Por Rádio Vaticano
O Cardeal Kevin Farrel, Prefeito do Dicastério Leigos, Família e Vida afirmou que não se sabe a data exata ainda da Jornada Mundial da Juventude de 2019 no Panamá, porém, provavelmente será em janeiro, fevereiro ou março, devido ao clima.
O custo terá um peso muito grande na organização do megaevento. A JMJ Cracóvia teve um custo de cerca de 46 milhões de euros, cobertos em grande parte pelos próprios participantes.
De fato, a cota de participação cobriu 70% do valor total. O Estado contribuiu com outros 10%, sobretudo com a questão da segurança. O restante do custo foi coberto graças a doações de paróquias, de particulares e de empresas.
Um estudo realizado pela consultoria GAD3 revelou que as Jornadas Mundiais da Juventude representam bem mais do que apenas um evento religioso, visto que o país sede torna-se uma “vitrine para o mundo”.
A título de exemplo: 96,1% dos participantes da JMJ Cracóvia aconselham a visitar a Polônia e mais de 80% deles asseguram que sua permanência no país melhorou a imagem anterior que tinham dele.

Do ponto de vista pessoal, mais de 90% dos peregrinos afirmam que a participação na JMJ ajudou a aprofundar a sua fé e aumentou neles o desejo de construir uma sociedade melhor.
Bispos panamenhos
E a JMJ é o tema central da Assembleia Plenária ordinária da Conferência Episcopal Panamenha, reunida desde segunda-feira (09/01) em Clayton.
A CEP é responsável pela organização das “Jornadas das Dioceses”, o que significa que os Bispos devem planejar com zelo a acolhida e as atividades dos milhares de jovens que chegarão ao Panamá antes da JMJ 2019.
Os Bispos examinarão também a realidade nacional, iluminando-a segundo o ensinamento da doutrina da Igreja Católica.

Para a JMJ no Panamá, em 2019, é esperada a participação de 1,5 milhões de jovens.

ENTREVISTA COM PAULO MALVEZZI: PROBLEMA CENTRAL É O ENCARCERAMENTO EM MASSA, E NÃO AS FACÇÕES

Assessor jurídico da Pastoral Carcerária reflete sobre os problemas de base no sistema carcerário brasileiro.
Por DW Brasil
Em entrevista à DW Brasil (sucursal brasileiro do portal de notícias DW da Alemanha), Paulo Cesar Malvezzi Filho, assessor jurídico da Pastoral Carcerária critica os debates simplistas sobre a crise penitenciária no Brasil e afirma que a mídia alimenta “fantasias” sobre guerra de facções nas prisões. Abaixo segue a íntegra da entrevista.
DW Brasil: A Pastoral Carcerária teve algum diálogo recente com o Ministério da Justiça após as mortes em presídios no Norte?
Paulo Cesar Malvezzi Filho: O coordenador da Pastoral, Padre Valdir João Silveira, está em Manaus [a visita do padre foi feita na segunda semana de janeiro]. A primeira preocupação é com familiares, com os sobreviventes, respeitar o luto deles, e entender o que realmente aconteceu. Não temos nenhuma pauta de reivindicação nova para apresentar ao ministério. O que temos é a Agenda Nacional pelo Desencarceramento, que apresentamos para a presidente da República [Dilma Rousseff] em 2013. Nesta agenda, fizemos a identificação do caos do sistema prisional, análise da conjuntura, e apresentamos dez eixos com propostas para caminharmos para o desafogamento do sistema prisional para que pudéssemos reduzir minimamente os danos causados pelo encarceramento. Já tínhamos a perspectiva de que ocorreria o colapso do sistema prisional num horizonte próximo e, desde 2013, estamos batalhando em torno dessas propostas mais estruturais. Nenhuma proposta, isoladamente, pode dar conta da situação. Seria preciso articular e encadear uma série de medidas. E a Pastoral também está no Pará [mesma semana da visita do Padre Valdir]. A situação está muito crítica lá, em Santarém.
Após o impeachment de Dilma, a Pastoral levou essa agenda a Temer?
Levamos ao diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), coronel Marco Antonio Severo Silva, com quem estivemos no final do ano passado. Com todas autoridades que conversamos em Brasília, apresentamos essa agenda, que é pública e está em nosso site.
A Pastoral sente alguma abertura deste governo para implementação dessa agenda? Declarações recentes do presidente e do ministro da Justiça vão na contramão do desencarceramento.
Mas não é só em relação a esse governo. Em todos os governos anteriores havia uma convergência de apresentar o cárcere como resposta a uma gama de conflitos sociais. Em 1990, tínhamos 80 mil presos. Hoje estamos beirando 700 mil presos. É um processo construído em diversos mandatos e por diversas forças políticas. Não há nenhuma força político-partidária que defenda hoje uma política de desencarceramento. O Brasil continua acreditando, insistentemente, no encarceramento e na penalização como via para a solução de problemas, de conflitos sociais. Infelizmente não há abertura neste governo e nem houve no anterior. O grande investimento que está sendo prometido agora e que já tinha sido efetivado na gestão de José Eduardo Cardozo [ex-ministro da Justiça], no governo Dilma, era de investimento em mais vagas no sistema prisional. A maior parte dos recursos do Depen sempre foi para promover a construção de novas unidades prisionais. Neste aspecto, não houve qualquer mudança de rumo. Continuamos com a política de encarceramento massivo e de destratos, muito identificada com a sociedade brasileira.
A Pastoral então quer entender o que de fato ocorreu nos presídios em que houve massacres para só depois se posicionar?
Já temos nos posicionado. A Pastoral já vem alertando para o colapso do sistema há muitos anos. Apresentamos propostas estruturais há muito tempo. Na questão de Manaus e Roraima, queremos entender a situação junto com os presos e familiares, especificamente sobre aquela situação, e não ficar caindo nas fantasias da mídia de brigas de facção. Isso é parte de um processo que denunciamos há muito tempo. Felizmente agora estamos vendo pessoas reconhecerem o encarceramento em massa, formulando soluções muito parecidas com as da nossa agenda. Estamos vendo os especialistas de ocasião surgindo e apontando os problemas. Mas a Pastoral alerta há anos para a situação, inclusive no Norte, que visitamos regularmente.
O senhor afirma que há “fantasias da mídia sobre brigas de facções”. A Pastoral não acredita que isso está no cerne das rebeliões?
No cerne não está. O que está no cerne do problema que vivenciamos hoje é o encarceramento em massa. As facções são o resultado óbvio desse processo. Você tem um sistema prisional que se expande em ritmo acelerado e em condições de absoluta degradação. O surgimento de facções, de organização dos presos, é algo absolutamente natural. A disputa dessas facções por controle também é algo natural e previsível. Para nós não é nenhuma surpresa. O problema não está nas facções. O problema está no fato de que o Estado se propôs a encarcerar um número absurdo de pessoas em condições que são piores do que animais. O que nos preocupa é a redução desse debate a uma briga de facções. Ficam fazendo essa discussão de que isso é resultado do conflito do Comando Vermelho com o PCC (Primeiro Comando da Capital), sendo que desde 2015 nós já tínhamos alertado as autoridades que a Família no Norte vinha ameaçando presos de outra facção. Eles já vinham dizendo que sofriam tortura, ameaças de morte. Tudo isso, para a gente, é uma coisa antiga.
O que os agentes da Pastoral identificaram, colhendo depoimentos desses presos no Norte, foram as ameaças da Família do Norte?
Isso. Eu visitei Puraquequara (Manaus), onde morreram quatro presos. Lá já havia os presos que se diziam do PCC alertando para situações de tortura. Vimos lá presos com pernas deformadas por espancamentos e torturas, presos já ameaçados de morte pelos presos de outra facção. As autoridades já sabiam disso, e nós fizemos o alerta. E isso foi antes do suposto rompimento com o Comando Vermelho. Achamos muito ruim reduzir isso a briga de facções. É o caminho ideal para não discutirmos os reais problemas do sistema e as soluções de que ele precisa.
Esses relatos sobre tortura e ameaças de morte nesses presídios do Norte foram levados a autoridades locais, estaduais ou federais?
Locais. Juízes de execução, defensores públicos estaduais. A unidade prisional no Amazonas tinha conhecimento da situação. Inclusive a denúncia envolvia os próprios funcionários. E não só no Amazonas. No Brasil, todos os presos são torturados por instrumentalização das facções. Se você quer torturar um preso basta colocar ele na ala de presos rivais. Ele vai ser torturado, e o agente do Estado não precisa mais encostar a mão no preso. Já havia denúncias na época de que a unidade prisional, o sistema como um todo, tinha conhecimento da situação. Tentamos levar isso para autoridades que poderiam tomar alguma providência.
Essa prática de misturar os presos de facções, para que sejam punidos ou mortos e torturados dentro do sistema, é comum?
Sim, é comum. Há algumas denúncias na imprensa de como a direção do presídio se mancomunava com determinada facção para oprimir determinados presos. Você ameaçar o preso de transferi-lo para uma unidade inimiga, ou colocar ele numa ala inimiga, e ele sofrer as consequências do sistema é muito comum. Então, as facções são instrumentalizadas para torturar e ferir os presos. Infelizmente essa é a realidade do sistema.
Isso ocorre para que a matança interna reduza a superlotação? Que vantagem o poder público leva com essa aliança tácita e de instrumentalização das facções?
A possibilidade de controle do sistema. Em presídios onde você tem o triplo da capacidade de lotação planejada, você só consegue gerenciar aquilo com auxílio de grupos organizados dentro dos presídios. Em muitas unidades os agentes penitenciários não conseguem nem sequer entrar dentro dos pavilhões. Isso é comum, por exemplo, no Complexo Aníbal Bruno, de Pernambuco, no Presídio Central de Porto Alegre. Em Roraima, onde houve a chacina, a própria direção do presídio falava que não tinha condições de entrar dentro do complexo prisional. É uma necessidade, para o Estado, fazer essas articulações para manter o controle de um sistema absolutamente colapsado, um sistema que degrada a vida dos que estão lá dentro.
A Pastoral tem um mapeamento das facções criminosas no Brasil?
São diversas. Em cada Estado que vamos encontramos facções diferentes. É uma dinâmica muito comum. Elas surgem, desaparecem, algumas ganham repercussão e estrutura maior, como o PCC. É um elemento muito comum num sistema tão precário e tão desorganizado. Os presos se organizam e vão continuar se organizando. E as facções se organizam de diversas formas. Algumas se organizam por perfil religioso. São grupamentos de presos. Podem ter lideranças ou não, podem ter interesses no tráfico ou não. É reduzir muito o debate falar que é uma questão só de tráfico de drogas, interna, uma disputa de espaços. A dinâmica do sistema prisional hoje é muito mais complexa do que isso. Mas não há mapeamento. Vi na imprensa a discussão de que há cerca de 27 facções. Achamos esse número absolutamente subestimado. Há muito mais que isso. Nossa preocupação é ficar num debate superficial sobre as facções e não focar o debate do desencarceramento. Não existe hoje no Brasil uma administração central do sistema prisional. O governo federal funciona como um indutor de políticas e financiamento. Mas cada Estado tem sua realidade, e muitos deles não têm essa realidade mapeada. Portanto, é muito difícil falar em número de facções no Brasil. As facções são criações dos presos, que se multiplicam.
Qual seria o caminho para o desencarceramento no Brasil?
Um dos pontos essenciais da Agenda é a descriminalização do comércio de drogas. A atual política de drogas é absolutamente falida e irracional. Você prende as pessoas acusando elas de tráfico e traz elas para um local, num presídio, onde o uso das drogas é liberado e onde elas auxiliam na administração do tráfico. É uma política insana, e mesmo a Pastoral sendo uma organização da Igreja, temos defendido abertamente a descriminalização do uso e do comércio. Simplesmente descriminalizando o uso e o consumo você tira 30% das pessoas das cadeias do país. Obviamente há uma dificuldade de as pessoas encararem o problema e bancarem uma solução dessa. O aprisionamento provisório, que responde a 40% dos presos, pode ser libertado ao extremo. Você precisa colocar prazos, limitar os enfoques de aprisionamento provisório, transformar a prisão de fato num recurso de exceção e não numa regra, como é hoje. Há elementos que impulsionam a escalada de aprisionamentos. As privatizações, por exemplo. Vedar expressamente a privatização no sistema prisional é uma medida essencial para evitar o fortalecimento das medidas de encarceramento. Uma série de medidas precisariam ser articuladas e algumas, se implementadas agora, não demorariam muito para surtir efeito. O indulto, por exemplo, poderia ser utilizado como via de desencarceramento. Na Itália, o presidente Giorgio Napolitano, na época em que o sistema penitenciário italiano estava sendo acusado pela Corte Europeia de Direitos Humanos, uma das saídas que ele apresentou foi o processo do indulto. Aqui poderia ser um instrumento adequado, mas o último indulto feito pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Justiça é terrível, não beneficia ninguém. Foi o pior indulto que tivemos nos últimos anos. As regras de indulto hoje são mais rigorosas do que o decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Pastoral Carcerária

IRMÃ DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA É ENVIADA AO HAITI, AOS 75 ANOS

Ir. Leônia Terezinha Weber vive o grande desafio de sua primeira missão além-fronteiras.
Por Magnus Regis
“Disseram-me: ‘Com esta idade indo para o Haiti, você é louca?’ Eu fui convidada para a missão e irei. Este é um presente de Deus” – esta é a forte convicção da Irmã Leônia Terezinha Weber.
Aos 75 anos de vida e 51 de vida religiosa consagrada, Irmã Leônia vive o grande desafio de sua primeira missão além-fronteiras. Desde o dia 23 de julho, a religiosa passou a integrar a comunidade missionária da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria no Haiti: “Já comecei a amar aquele povo de verdade” afirma a religiosa.
Em janeiro, o convite foi oficializado pela coordenadora da Província Nossa Senhora de Guadalupe, Irmã Maria Inês Sampaio. A provincial a informou que teria tempo para pensar, mas a resposta da Irmã veio ‘na lata’: “na mesma hora eu disse SIM. Não tinha porque negar. Não posso dizer não, ainda mais quando o trabalho é para Nossa Senhora e para a nossa fundadora, a Bem-aventurada Bárbara Maix” disse.
Irmã Leônia afirma que integrará a comunidade formadora. A missão primeira será o trabalho evangelizador nas comunidades e grupos locais. Outro trabalho que ela desenvolverá será o ensino de uma de suas boas habilidades – o artesanato.
Antes de partir para o Haiti, Irmã Leônia passou um mês na comunidade ICM de Manaus/AM, onde acompanhou o trabalho realizado pelas Irmãs Santina Perin e Davina da Paz Cardozo junto aos imigrantes haitianos na Paróquia São Geraldo. Este tempo também serviu para aprender um pouco do seu novo idioma, o créole: “As Irmãs me ensinaram como é o povo, o contato e o trabalho naquele país” disse.
A Irmã ICM encara sua nova missão como um presente de Deus. Ela afirma que aos 75 anos está completamente disposta e animada para acolher o novo. Sua maior motivação é a consciência de que nada do que Deus pede pode ser negado: “recebi o convite como um presente de Deus para fazer algo mais pelo povo que precisa. Tenho sempre em pensamento que onde precisar que eu esteja e se eu estou em condições de ajudar, jamais posso dizer não”.
Irmã Leônia conta que ao falar da novidade para as coirmãs, amigas e amigos, o sentimento foi de surpresa: “Disseram-me: ‘Com esta idade indo para o Haiti, você é louca?’ Eu fui convidada para a missão e irei. Este é um presente de Deus. Não dizem que com 75 anos de idade os bispos ficam eméritos (aposentados)? Eu com esta idade estou indo para a missão muito feliz!” enfatiza.
Esta é a primeira vez que a Irmã Leônia deixa o Brasil para assumir uma missão evangelizadora. Do Brasil, especialmente de São Paulo, estado onde residia, leva a recordação das visitas missionárias que fazia às favelas, cortiços e à penitenciária feminina: “lá eu encontrava com mulheres de vários países e sei como é difícil estar em outro país, sem assistência” afirma.
Ao final da entrevista, a religiosa deu um conselho para aquelas e aqueles que sentem a vontade de sair em missão. O recado foi este: “quem for convidado a ser missionário, se tem condições de ir, não negue o SIM. Deus vai à frente e Nossa Senhora também acompanha”.
Currículo
Gaúcha da cidade de Faxinal do Soturno, Irmã Leônia Weber nasceu no dia 21 de março de 1941. Professou votos religiosos na Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria no dia 6 de janeiro de 1965. Os votos perpétuos foram professados durante Santa Missa no dia 5 de abril de 1969. Desde 1968 passou por diversas comunidades no estado de São Paulo. Foi conselheira provincial do setor educação e, desde 2009, estava na comunidade Oásis, na cidade de Rio Claro.
Presença no Haiti

Há 28 anos, a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria é presença solidária e evangelizadora no Haiti com duas comunidades em Jéremie. Na realidade local as Irmãs atuam com a educação popular, formação de lideranças, comunidades eclesiais de base, infância missionária e geração de renda com as hortas comunitárias.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Fique de olho em pessoas muito educadas

A ciência analisa os/as falsianes

 Escrito Por: LUCIANA GALASTRI

Sabe aquela pessoa que está sempre te elogiando - mesmo quando você sabe que não há motivos para ser elogiado? O que, afinal, ela quer? Você pode até nos chamar de paranoicos, mas pesquisas recentes, publicadas naSociety for Science and the Public, mostram que pessoas excessivamente educadas e lisonjeiras tinham uma tendência maior a trair colegas.

Para chegar a essas conclusões, cientistas pediram que voluntários jogassem 'Diplomacia', um jogo de estratégia no qual participantes atuam como países antes da Primeira Guerra Mundial. O jogo não é baseado em dados, mas jogadores precisam fazer alianças e formar estratégias para prosseguir. Uma boa estratégia é fingir que está do lado de alguém e depois dar um golpe pelas costas da pessoa, no melhor estilo Game of Thrones. 

Os pesquisadores escolheram o jogo para entender como os traidores se comportam - e identificar sinais de possíveis traições. O maior sinal, de acordo com suas observações, foi que os “falsianes” são extremamente lisonjeiros. Eles tinham uma tendência maior a trair os parceiros do que pessoas que falavam de forma mais rude. 

A conclusão? Fique de olho em quem te elogia demais - e em quem usa muitos emojis sorridentes. 

Essas 25 crianças mereciam um prêmio por respostas tão criativas

As crianças são sempre muito sinceras naquilo que elas se propõem a fazer, principalmente quando você faz a elas uma pergunta.


Reportagem de: Luciana Calogeras
Edição de Texto e Adequação a “Nova” Lingua Portuguesa Por: Jony Edson
Texto Extraido do Site http://misteriosdomundo.org no dia 12 de janeiro de 2017

As crianças são sempre muito sinceras naquilo que elas se propõem a fazer, principalmente quando você faz a elas uma pergunta. Neste contexto, os professores dessas criaturinhas, muito esperançosos em obter eficácia de sua aprendizagem, prepararam atividades para suas aulas, mas não imaginavam o que iriam receber.

Ao invés de responderem o proposto, essas crianças extraordinárias deram respostas totalmente originais e com extrema criatividade. Veja:



25 – Desculpa aí, professora, mas eu posso pesquisar:



24 – O Cristianismo é a religião dos fãs do Cristiano Ronaldo:



23 – Sinceridade é bom, mas isso não deve ter acabado bem:


22 – Será mesmo?


21 – Amor é a união entre brincar, seu personagem favorito e a mamãe:



20 – Aula de Biologia:


19 – Complete as frases com as palavras “adequadas”:



18 – Não teve graça:



17 – Essa criança realmente não gostou das piadas das provas:


16 – Temos um fã de Pablo Arrocha aqui:



15 – Um resumo bem feito sobre a Segunda Guerra Mundial:



14 – Elementos identificados com sucesso:



13 – Os problemas do Brasil de não usar a forma culta da língua para diferenciar “sua” de “tua”:

12 – Imperialismo, a mais nova modalidade de esporte:


11 – Complete com “ou”:


10 – Muito justo:



9 – Usando a religião para responder Matemática:



8 – As problemáticas do mundo moderno:


7 – Mais uma vez as problemáticas do mundo moderno estão presentes:


6 – Cada um tem sua beleza:

5 – Muito bem:

4 – “Quando crescer, serei… honesto”: 


E VAMOS AO PRODIO!

EM 3º LUGAR:

3 – Temos uma fã de Senhor dos Anéis aqui:



EM 2º LUGAR;

2 – Perspectivas:


E COM A MEDALHA DE OURO, NÓS TEMOS A EMOCIONANTE RESPOSTA DE UMA CRIANÇA QUE DEIXOU O (A) PROFESSOR (A) EM DUVIDA!


1 – Certamente Bob tem:


Algumas imagens foram recriadas para a Língua Portuguesa.

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