quinta-feira, 26 de maio de 2016

Gurgel, a montadora que surgiu de um sonho bem brasileiro

Gurgel, a montadora que surgiu de um sonho bem brasileiro

Autor: Joao Batista de Souza
Marcadores: Automóveis
Fonte: Leitura Social - http://www.leiturasocial.com.br/ 
Editado Por: Jony Edson - Ele Participa do Site Leitura Social

Gurgel. Um nome que é reverenciado por muitos no Brasil é a síntese do sonho de uma montadora totalmente nacional. Enquanto muitos países ? alguns tão pequenos quanto os menores estados brasileiros e outros com mercados inferiores aos de algumas de nossas grandes cidades ? possuem suas próprias marcas, o Brasil ainda se recente da falta de um fabricante de automóveis de capital e origem nacionais.

João Augusto Conrado do Amaral Gurgel era um dos brasileiros que desejavam ver uma marca nacional estampada em veículos feitos em solo pátrio, oferecendo ao consumidor um produto que, dentre outras características, ele poderia orgulhar-se de ter na garagem. E foi assim que tudo começou para a Gurgel, um sonho.

Em 26 de março de 1926, nascia em Franca, interior de São Paulo, um menino que iria ficar para sempre na história do automóvel no Brasil e no mundo. Desde jovem, o João sempre sonhou com um carro nacional. E foi essa ideia que o fez entrar na Escola Politécnica de São Paulo.

Quando se formou, o jovem Gurgel já mostrou que queria materializar seu objetivo com um protótipo de automóvel com motor de dois cilindros, chamado simplesmente de Tião. Este pode ser considerado o primeiro de muitos carros que João fabricaria nos anos seguintes. O projeto foi um desafio para o formando, pois era originalmente obrigado a fazer um guindaste e recebeu de seu professor uma dica nada agradável: ?Carro não se fabrica, Gurgel, se compra?.

Logo depois, João Conrado vai para os EUA, onde trabalha na Buick e na GM Truck and Coach. Em seu retorno, ele abre a Moplast Moldagem de Plásticos a fim de abastecer a cadeia de autopeças brasileira e desenvolveu alguns projetos, especialmente os relacionados com carrocerias de fibra de vidro.

O tempo passou e João Conrado começou a produzir mini veículos para crianças, karts e alguns protótipos de carros elétricos. Ainda assim, João queria mesmo é fabricar automóveis e seu passo definitivo nessa jornada seria dado em 1969, quando funda em Rio Claro, também no interior de São Paulo, a Gurgel Motores S/A.

Gurgel Motores S/A

A primeira aparição pública de um produto Gurgel ocorreu em 1966, anos antes de iniciar a empresa de fato. Foi no Salão do Automóvel com um bugue feito sobre mecânica Volkswagen, chamado Ipanema. Outro modelo criado foi o utilitário Xavante XT, cuja produção começou em 1970. Ao contrário do anterior, era fabricado com chassi de aço tubular e plástico feito pela própria empresa e chamado Plasteel, além de carroceria de fibra de vidro, que seria o material mais usado pela recém-criada montadora brasileira ao longo de sua história.

Gurgel sempre pensava além de sua época e os veículos elétricos eram uma prova de que no futuro este segmento alcançaria níveis mundiais. Em 1974, João Conrado cria o modelo Itaipu, cujo nome era uma homenagem à maior hidrelétrica do mundo na ocasião, feita entre o Brasil e o Paraguai. O veículo originou mais tarde o E400 em 1980, que também derivou o G800 a gasolina.

Com a Crise do Petróleo, Gurgel deu ênfase ao projeto dos elétricos, mas não podia deixar os carros a gasolina de lado. O projeto Xavante obrigou o Exército Brasileiro a testa-lo e logo depois surgiu o X-12. Com partes da estrutura em plástico reforçado com fibra de vidro, dando assim leveza ao conjunto, aliado à boa mecânica Volkswagen, fez do utilitário um sucesso.

O EB encomendou um grande lote e o mercado aceitou bem o Xavante X-12. Ele chegou a equipar também unidades de polícias militares alguns anos depois. Com as restrições à importação de veículos a partir de 1976, a Gurgel ganhou grande impulso nas vendas, pois havia pouca concorrência para seus produtos.

Com a mudança para uma fábrica maior em Rio Claro, feita em 1973, a Gurgel Motores avançou mercado brasileiro adentro. Em 1976, lançou o Xavante X-12 TR, que tinha uma garantia de 100.000 km, algo impensável naquela época. Logo depois, a empresa passou a ser o primeiro exportador de veículos especiais do Brasil, ganhando notoriedade no exterior.

Foco também em elétricos

Em 1979, Gurgel expõe no Salão de Genebra toda sua linha de produtos. A picape cabine dupla X-15 e a picape cabine simples X-20 foram lançados nesse ano. Com a era Proálcool, João Conrado teve de aceitar os desejos dos clientes e oferecia versões à álcool, mesmo sendo contra o etanol.

Apesar da boa aceitação no mercado, o Exército Brasileiro era o maior cliente da Gurgel. Além disso, o foco nos elétricos fez com que João Conrado inaugurasse uma fábrica nova para produção de veículos movidos por energia elétrica em 1980. O primeiro a ser fabricado em série foi o Itaipu E-150, mas o alto custo das baterias e a autonomia reduzida, só conseguiu clientes em concessionárias de energia e logo sai de linha.

Com 10 modelos em 1980, a Gurgel Motores só perdia em quantidade de funcionários para a Puma, que além de esportivos, fabricava caminhões leves. Em 1982, surge o G800, que teve versões picape, furgão e passageiro, sendo adquirido também por muitas prefeituras pelo Brasil. O veículo tinha mecânica VW a ar. No mesmo ano, a empresa lançava o XEF, um pequeno carro de dois lugares com estilo inspirado nos carros da Mercedes-Benz, desejados pelos brasileiros, mas estes eram proibidos de ter um carro importado. A base era da VW Brasília.

Um grande salto tecnológico para a Gurgel ocorreu em 1984, quando João apresentou o Carajás. Ele foi o maior utilitário da marca brasileira e nasceu com uma configuração inédita no país e pouco vista no mundo, exceto pelos alemães de VW e Porsche. O motor era o AP 1.8 a gasolina ou álcool usado no Santana. Ele também utilizava um 1.6 diesel de 50 cv da Kombi.

No entanto, o Carajás tinha motor dianteiro em longitudinal e Gurgel queria a tração traseira. Então, ele lançou mão da configuração usada no Porsche 924, que era ter propulsor/embreagem na frente e transmissão no eixo traseiro, utilizando-se semieixos para tração. O projeto usava um tubo de torque (cardã interno) e assim obteve relação de peso 50:50. Havia também bloqueio de diferencial para mudança de força entre as rodas.

O Carajás mostrou a capacidade do engenho de Gurgel em inovar dentro de um mercado dominado por quatro grandes fabricantes e isolado comercialmente do resto do planeta. O isolamento do Brasil foi benéfico para a empresa, pois suprimia a concorrência estrangeira. Além disso, a mecânica Volkswagen era essencial para o desenvolvimento de novos produtos da marca.

BR-800

No entanto, João Conrado não estava satisfeito em ter apenas uma montadora de capital 100% nacional, queria ter um carro genuinamente brasileiro. Assim, em 1987, surgiu o projeto CENA (Carro Economico NAcional). O lançamento foi bastante patriótico, pois ocorreu exatamente em 7 de setembro.

A data era uma referência clara à independência do consumidor brasileiro em relação às montadoras, pois o projeto era de um carro urbano econômico e totalmente nacional. O nome do projeto também fazia o brasileiro lembrar do piloto Ayrton Senna, que já era ídolo na época. Feito em uma estrutura que mesclava aço, plástico e fibra de vidro, o veículo era pequeno e ágil.

A motorização original era composta por um boxer dois cilindros refrigerado à água de fabricação e projeto próprios, chamado Enertron, que ainda utilizava componentes já fabricados na indústria nacional. Podia ter 26 cv ou 32 cv. Em 1988, o CENA deu origem ao BR-800, a versão comercial que custava US$ 7.000.

A ideia original era fazer o BR-800 custar US$ 3.000, mas não deu certo, apesar da ajuda do governo com redução de IPI para 5% (o normal era 25%), o que resultou em um carro com mais do dobro da proposta inicial. Ainda assim, o modelo era 30% mais barato que os demais concorrentes.
A Gurgel iniciou a maior campanha de marketing de sua história para convidar o consumidor brasileiro a ser sócio da empresa, pois era a única forma de aquisição do BR-800. Ele até chegou a usar a imagem de Henry Ford para buscar interessados. Em torno de 8.000 pessoas atenderam ao desafio de João Conrado. Cada cliente-sócio pagou US$ 7.000 pelo BR-800 e mais US$ 1.500 por cada ação, totalizando 10.000 ações.

Além disso, os proprietários de tornaram avaliadores dos veículos adquiridos, relatando defeitos e outros pormenores para que a empresa providenciasse ajustes no projeto. Em 1991, mais de 5.000 estavam sendo testados dessa forma. Nesse ano surgia o Motomachine, um pequeno urbano derivado do BR-800 e que tinha como destaque portas translúcidas, criando um estilo mais jovial e despojado.


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Manoel Moreira representa a Melhor Idade na web tv agendão

Manoel Moreira representa a Melhor Idade na web tv agendão









Manoel Moreira Tem 63 anos de idade e esbanja vitalidade cantando e encantando seu público fiel que se diverte com músicas interpretadas do Amado Batista e outros grandes artistas românticos. Manoel também canta no Programa Encontro com os Seresteiros, com o Grupo João Modesto, atração da 89 fm, na sexta – feira. 

O Idoso Manoel Moreira Representando a Melhor Idade Camarense na Web TV Agendão!!! Parabens Manoel Moreira. 

Fonte: Evanuel Ataliba - Web TV Agendão - http://www.agendao.com.br/blog/

quinta-feira, 12 de maio de 2016

POÇO BRANCO – RN: APÓS 8 ANOS DE LUTA OPERAÇÃO TAPA BURACO

Após 08 Anos que a Prefeitura do Municipio de Poço Branco – RN estava Lutando para adquerir a operação “TAPA BURACO” para o Municipio.
A Mesma conseguiu que o Governo do Estado Contrata se a Empresa I&M Para dar Inicio a Operação já Mensionada, no Inicio da Materia.
E o resultado dessa obra você encontra nas fotos abaixo:




Fonte: Mauricio Meneses – Pagina do Facebook

Fotos: Arquivo Da Pagina do Facebook de Mauricio Meneses.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Poço Branco - RN Agora Conta com um Carro para o Conselho Tutelar do Municipio

Agora a População de Poço Branco – RN Pode Contar com uma “Viatura” para se Deslocar dentro da Cidade.
Entrega do Carro na Concessionária em Natal - RN

O Governo Federal Entregou para a Prefeitura do Municipio de Poço Branco – RN, Mais um carro Dessa vez, não Foi para o Escolar do Municipio. Mas sim para o Conselho Tutelar do Municipio.

O Prefeito Municipal Mauricio Meneses Fez Questão de Publicar na Pagina dele no Facebook; A Solelidade de Entrega do Carro para o Nosso Municipio.
Parabens Prefeito Mauricio Meneses por Mais uma Conquista para o Nosso Municipio.
O Carro já Está trabalhando nas Ruas do Nosso Municipio.

Fonte: Mauricio Meneses – Pagina do Facebook
Fotos: Arquivo Da Pagina do Facebook de Mauricio Meneses.

sábado, 7 de maio de 2016

Poço Branco (RN): Após 53 Anos, a cidade Ganha o Primeiro Posto de Gasolina

Depois de 53 anos, hoje, a cidade teve a inauguração do primeiro posto de gasolina de Poço Branco, O Evento Contou com a Presença do Atual Prefeito Mauricio Meneses e do Empresário Carlos Arruda.

Mauricio Meneses falou em sua pagina no facebook: “Quero agradecer ao amigo Carlos Arruda, proprietário da Empresa Arruda Comercial de Combustiveis que saiu da cidade de Alminio Afonso/RN Para acreditar no desemvolvimento da nossa Cidade."



Agora a comunidade terá onde comprar gasolina de qualidade, Parabens Mauricio Meneses por mais uma conquista!!!

Já está em Funcionamento, o Posto Arruda na entrada da cidade de Poço Branco – RN. Faça já a sua visita.

Creditos das Fotos: Mauricio Meneses – Prefeito Municipal

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