segunda-feira, 18 de maio de 2015

Poço Branco: Dois anos para o término do seu mandato, Menezes praticamente governará o municipio sem adversário político. Confira!

Mauricio Meneses
Prefeito Municipal de Poço Branco RN
Esquecemos o passado para vivermos o presente. Não seria uma ironia do destino, mas simplesmente a bonança de uma realidade explicita do que vivemos.

Não querendo ser gentil, mas sendo, não trocaria a próxima campanha por um plebiscito que isentasse todas as dívidas dos políticos que fizeram suas lambanças com o dinheiro público. Pra eles Ministério Público. Aos que ingressaram e continuam ficha limpa, que continue limpo, não sendo corrupto, melhor não se acompanhar com eles.

Mas de uma coisa tenhamos certeza, colocando de lado a "Nação Amarela", pois sua oposição no momento surte pouco efeito, os outros sãos os outros na corrida municipal. E si alguém já abre espaço para o diálogo, naturalmente deixa a desejar que existe uma luz no final do túnel.

Nada pode ser cem por cento. Na maioria das vezes é preciso engolir gato por lebre, nesse caso devemos tirar o gato e saborearmos o lebre, pois o prato favorece qualquer político que estiver ao seu Lado. Refiro-me a sucessão municipal do prefeito atual Mauricio Menezes, que por sinal não tem encontrado barreiras para administrar a casa do povo.

Dois anos se foram e dois virão. Como administrador sua marca continua presente. Seu forte, pagamento em dias com funcionário e entre outros, com fornecedores e uma cidade praticamente limpa,

Dito isso, quem não gostaria de participar dessa grande ceia. E se estamos na corrida municipal, aposto em tudo isso. Principalmente nos olhares dos pretendentes que por sinal querem trocarem suas cadeiras legislativas, por aquela mais cobiçada do município. Acredite!

Foto/Materia Por: Jony Edson

Poço Branco: Ponta pé inicial. Confira!


Cada vez mais os Lideres políticos da nossa cidade se aproximam na tentativa de chegarem a um acordão.

Praia, Sol e Mar, com certeza limpam mentes de quem espancou e de quem recebeu  pancadas. 

Apesar que pancadas dadas e palavras dita, segundo o ditado, ninguém as tira, devemos levar em consideração que a união faz a força.

Dessa vez, os laços falaram mais alto e assim chegaram a conclusão que amizades devem ficarem apartes, mas que na política é preciso fazer manobras se querem atingir o seus objetivos.

Nada mau que essa parceria terminasse conclusa. Embora com bastante águas pra rolarem a esperteza ronda nas suas próprias cabeças em um só pensamento; Apalpar a cadeira mais cobiçada do poder.

A pergunta é: Quem abriria mão pra ser o vice?, afinal cadeira pra vice-prefeito não existe! Mas como as fotos por si falam, com certeza ja foi dado o ponta pé inicial.

Turma do A.A. - Aja Alcool
Fotos/Texto: Jony Edson

Dengue: levantamento aponta que 340 cidades do Brasil estão em situação de risco

Considerado o novo mapa da dengue, LIRAa identifica regiões em que há focos de reprodução do Aedes aegypti

Camapanha de Combate A Dengue Realizado Pelo SUS, Ministério da Saúde e
Pelo Governo Federal Realizada Todos os Anos.
O Ministério da Saúde divulgou no dia 12 de março de 2015 o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, conhecido pela sigla LIRAa, que mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco e 647 cidades estão em nível insatisfatório de imóveis com larvas de mosquito, que transmite não só a dengue como também a febre chikungunya
Entre as 340 cidades em risco de epidemia, metade delas (171 no total) está no Nordeste. A outra metade se divide entre as outras regiões do país: 54 no Sudeste, 51 no Sul, 46 no Norte e 17 no Sudeste. 
Ao todo foram considerados dados de 1844 cidades do país, em levantamento feito nos meses de janeiro e fevereiro de 2015. A classificação do estudo é dada de acordo com o número de imóveis que apresentam larvas do mosquito Aedes aegypti. Uma cidade é considerada em risco quando mais de 3,9% das casas as apresentam. Quando o número está entre 3,9 e 1%, as cidades são consideradas dentro de níveis insatisfatórios e se a porcentagem é menos do que 1%, então o nível é satisfatório. 
Entre as capitais, Cuiabá (Mato Grosso) é a única em estado de risco. Mas outras 18 capitais estão em estado de atenção: Aracajú (Sergipe), Belém (Pará), Belo Horizonte (Minas Gerais), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Fortaleza (Ceará), Goiânia (Goiás), Macapá (Amapá), Maceió (Alagoas), Manaus (Amazonas), Palmas (Tocantins), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Porto Velho (Rondônia), Recife (Pernambuco), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Salvador (Bahia), São Luís (Maranhão), São Paulo (São Paulo) e Vitória (Espírito Santo). No entanto, cinco capitais não apresentaram dados ao levantamento: Curitiba (Paraná), Boa Vista (Roraima), Florianópolis (Santa Catarina), Natal (Rio Grande do Norte) e Boa Vista (Acre). 
Além disso, o levantamento mostrou quais os principais tipos de criadouros por região. Veja na tabela: 
RegiãoArmazenamento de águaDepósitos domiciliaresLixo
Norte24,527,348,2
Nordeste76,517,85,7
Sudeste21,752,625,7
Centro-Oeste24,224,251,6
Sul14,832,552,7
Fonte: Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde em 12/03/2015

Poço Branco: Comunidade Educacional amplia metas do Plano Municipal de Educação

Dinalva Meneses
Secretária de Educação
     No Ultimo Dia 23 de Abril, na Câmara Municipal foi realizada a audiência Pública para discutir assuntos relacionados a questão educacional. Depois de aberta a sessão pela secretária da Educação Dinalva Menezes, seguido pelo pronunciamento do prefeito Mauricio Menezes, o Plano Municipal de Educação foi apresentado pela articuladora Edinalva Maria Câmara, os trabalhos deram continuidade numa mesa redonda onde dividiram em quatro equipes para discutir as metas e estrategias apresentadas de acordo com o Plano Nacional de Educação "PNE".
      Este Blog Foi Convidado Para Fazer a Cobertura Exclusiva do Evento Sobre a Educação da Cidade de Poço Branco - RN. 
Mauricio Memezes
Prefeito Municipal

          20 METAS


Com vinte metas apresentadas dentro do plano uma das que mereceram destaque foi o item 19 que assegura eleições diretas para diretores nas escolas públicas municipal. O Plano Educacional tem vigência segundo o "PNE" de dez anos a partir de sua publicação.

      
         O PROJETO

O projeto deve passar ainda pela assessoria Jurídica Municipal e seguida enviada a Câmara Municipal para apreciação e votação.

   
     AUTORIDADES

Estiveram presente a Audiência Pública; os vereadores Rodrigo Lucas do PROS-90, a vereadora Tina Galdino (PR), o vice-prefeito Percival Junior, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rural, além de autoridades local.
Comunidade Escolar da Cidade de Poço Branco RN
Valda Leite
Professora
Ana Cruz
Coodernadora Educacional
Grupo Educacional
"Mesa Redonda"
Fotos/Matéria: Jony Edson

Quadras E Escolas

  A deputada federal do RN, Fátima Bezerra, participou de solenidade, no Palácio do Planalto, onde a presidenta Dilma Roussef assinou termos de compromisso para a construção de 454 novas quadras esportivas, escolares e cobertas, 138 unidades de educação infantil e a doação de cerca de 30 mil bicicletas e capacetes escolares. As quadras e as unidades escolares estão previstas nas obras do PAC-2. As quadras serão construídas em 249 municípios e as unidades escolares em 83. Já as bicicletas serão repassadas para 81 municípios.

    No Rio Grande do Norte serão beneficiados os municípios de Alto do Rodrigues, Apodi, Ceará-Mirim, Currais Novos, Extremoz, Governador Dix-Sept Rosado, João Câmara, Jucurutu, Marcelino Vieira, Monte Alegre, Mossoró, Poço Branco, Ruy Barbosa, São Gonçalo do Amarante, São Paulo do Potengi, São Tomé, Serra Negra do Norte, Serrinha, Taipu, Umarizal, Vera Cruz e Viçosa.

A MATEMÁTICA DA ESCOLHA

     As eleições para prefeito serão realizadas somente no dia 7 de outubro do próximo ano, mas enquanto esse dia não chega muitos “comentaristas de plantão político” arriscam seus palpites iniciais – e não é de hoje que o fazem. O assunto não é unanimidade nas rodas de conversas, seja em bares ou em calçadas, mas tem ganhado novos capítulos nos últimos dias com o tradicional “vai e vem” de lideranças e o burburinho normal da política local.
      A maioria das lideranças que faz oposição a atual administração está em campo há muito tempo e adianta os entendimentos políticos com vistas às eleições de 2012. Já a situação paga o preço de esperar e depender demais da entrada do prefeito nas articulações, uma vez que este último preferiu ações muito mais administrativas do que as políticas. Em busca do eleitorado, o contato tem se intensificado de forma pessoal, através do rádio e até mesmo da internet – uma ferramenta de informação que sempre foi desprezada pelos políticos locais, mas que, atualmente, também vem mostrando sua força comunicativa.
    Em Poço Branco há lideranças com rumo quase definido e outras que ainda aguardam outras movimentações das duas possíveis correntes que concorrerão em 2012: situação e oposição. Como a possibilidade de uma terceira via parece cada vez mais improvável, quem não fala em nome do grupo de Waldemar de Góis, fala em nome do atual prefeito – que nunca confirmou, mas não parece ter motivos para não concorrer.
     Nos bastidores comenta-se que a saída da atual vice-prefeita e a adesão de vereadores já modificou o tabuleiro eleitoral poçobranquense. No entanto, estas alterações não são garantias de se obter “mais ou menos” chances de vitória. É preciso considerar ainda que faz pouco tempo que o grupo da situação iniciou as investidas políticas, enquanto que a oposição vem mantendo um padrão de contato com a população desde que perdeu as eleições de 2008.
       Mas a discussão mais importante, podendo ser decisiva para as eleições do próximo ano, será a escolha dos candidatos a vice-prefeito. É o que comenta a maioria dos “comentaristas de plantão político” e, como se trata de um assunto guardado “a sete chaves”, nenhum dos possíveis candidatos nem ao menos arrisca citar nomes – logicamente com o receio de criar ciumeiras, muito prejudiciais a esta altura dos fatos.
     Como ainda é impossível colher opiniões concretas sobre tais nomes, o Blog levantou, junto a alguns de seus colaboradores, um pouco da realidade deste cenário. Quase todos acreditam que o grupo da situação já possui uma definição mais próxima ou, no máximo, apenas duas opções para a escolha. Na oposição, a escolha do candidato à vice é assunto mantido em total sigilo e que já causa ciumeiras internas – o que também deve ocorrer na situação.
    Pelas “cabeças pensantes” da política local deve passar muitas dúvidas intrigantes neste sentido, mas todos devem concordar que a escolha de um nome poderá “espantar” outros – a não ser que surjam contrapartidas compensatórias. Em todo caso, é difícil adiantar se haverá muitas alterações na atual cena política até o dia 7 de outubro de 2012 chegar. Só é possível perceber que o período de correr atrás, de fazer acordos, promessas e outros entendimentos políticos já começou pra valer. Conforme um grupo se movimenta, a tendência é a reação do outro.
    Peso político, experiência administrativa, popularidade, tráfego de influência, boa condição financeira e crédito na praça são apenas algumas das condições para se candidatar a prefeito e a vice-prefeito de uma cidade - com chances. Entretanto, a história da política local mostra que é preciso, antes de tudo, cair nas graças não apenas dos partidos e seus representantes, mas, sobretudo, do povo.
    Infelizmente a opinião do povo não é algo que se possa medir com absoluta precisão, nem mesmo por pesquisas – seja ontem, hoje ou amanhã. Se lembrarmos de um passado recente, a decisão do povo foi confundida em campanhas consideradas previamente como derrotadas ou vitoriosas e deu no que deu... Então que fique a lição para as possíveis alianças para 2012: “todo cuidado é pouco para que a intenção de somar não acabe se transformando numa simples subtração”. Esta é a matemática das escolhas.

Fonte: Blog de Poço Branco RN

Será que é Verdade ou Mentira? O Buraco da Serpente - Poço Branco - RN

O BURACO DA SERPENTE


Dizia uma lenda que o buraco do canyon (foto acima), localizado na parte posterior do sangrador da Barragem de Poço Branco, guardava uma grande e terrível serpente. Ouviam-se muitas histórias a respeito, mas, curiosamente, nunca apareceu uma vítima fatal e nem mesmo algum sobrevivente de um possível ataque da serpente...

Comentava-se que, desde a inauguração da barragem, apenas um pescador da cidade ousava jogar sua rede nas escuras águas do buraco e que ele sempre trazia muitos peixes - estranho, não? Se a serpente morreu, fugiu, foi capturada ou se tudo não passava de história de pescador não se sabe. A verdade é que nunca mais se falou dela.

Fonte: Blog de Poço Branco - RN

O Nosso Passado - Novembro de 1986 - Blog de Poço Branco - RN

NO TÚNEL DO TEMPO

Os tempos realmente mudaram em vários aspectos. Se houve alguma evolução, em relação a um determinado assunto, nunca se sabe, pois tudo gira em torno de opiniões pessoais. No que se refere a movimentações políticas, muita coisa mudou. Não existem mais as grandes passeatas, comícios e shows artísticos e as chamadas “paixões políticas” também fazem parte do passado.

Zé Cobé, Dico, Assis Cândido, João, Tico de Vicente Paulo, Teófilo, Tamires e Chico Moça.
A foto acima, datada de novembro de 1986, mostra um grupo de poçobranquenses simpatizantes do então candidato a governador do RN, Geraldo Melo, preparando-se para mais uma caminhada pelas ruas de Poço Branco. Este período já era considerado uma evolução do passado, quando algumas pessoas usavam até galhos de árvores para manifestar sua posição política. A vitória nas urnas até veio para essa turma, mas os ventos fortes prometidos – só para variar, nunca sopraram.


No futebol amador, por exemplo, não existe mais as praticantes do sexo feminino (foto acima) e até os jogos e os campeonatos não têm mais aquele clima de disputa de antigamente... Embora esse momento não seja uma realidade exclusiva de Poço Branco, é muito triste ver algumas das nossas mais importantes tradições desaparecerem, pouco a pouco, sem que haja nenhuma reação. É uma pena...

Opinião dos Nossos Leitores - Alexandre Bodilho - Fortaleza - CE

OPINIÃO

Olá meu amigo Jony Edson, o Pedro Bial de Poço Branco.

Estive em Poço Branco nesses dias, inclusive no domingo que o Blog fez uma matéria sobre a barragem. Foi muito bom estar na minha terra e ver a nossa população feliz, pois em todas as esquinas só se fala em dois assuntos: da mega festa do aniversário da cidade e das chuvas constantes que caem em nossa cidade. É sempre bom ver o nosso maior ponto turístico sempre recebendo visitantes e o povo da cidade e também é bom saber que a festa do aniversario da cidade será para a população e de graça.

Nestes dias em casa notei que tinha muita gente apreciando o nosso maior cartão postal, mas o nosso único ponto turístico continua abandonado. As águas foram subindo e, mais uma vez, os nossos governantes se esqueceram de limpar a área dos banhistas. Presenciei muita gente tomando banho junto ao mato e lá na Casinha (que é uma paisagem muita linda) o lixo avança por todos os lados.

Poço Branco vai fazer 48 anos e quando é que prefeitos e vereadores vão perceber que essa barragem é a nossa única área de lazer e o mais belo ponto turístico? Daqui a poucos dias nossa cidade vai ter a maior festa de sua história, mas será que ela estar preparada para receber tanta gente de uma vez só? Com certeza teremos milhares de visitantes e seria bom que eles saíssem fazendo bons comentários da nossa terra pra poder voltar em outras épocas também. Concorda?

Achei muito bonita a matéria do Blog sobre a Ação de Cidadania promovida pelos nossos vereadores e que ela trouxe alegria para muita gente necessitada. Mas você não acha que essa união dos vereadores e a prefeitura poderia também criar um dia de mutirão para realizar a limpeza da nossa barragem? Vamos limpar as ruas, pintar os canteiros, podar as árvores e, enfim, vamos deixar nossa cidade linda igual ao seu hino. Por que não chamar esse mutirão de “Por amor a Poço Branco”? Por que não começar este mutirão logo agora, para deixar tudo 100% até a festa da cidade?

Mais uma vez agradeço pelo espaço.

Alexandre Bodinho - Fortaleza-CE

domingo, 17 de maio de 2015

PÉROLAS DE KAKÁ DE NONATO


Nos primórdios da Escola José Francisco Filho, ainda nos anos 80, a professora natalense, Maria do Carmo, lecionava em Poço Branco e explicava o resultado de um experimento biológico. Dizia:

- Quatro lombrigas foram colocadas em quatro tubos de ensaio separados. A primeira lombriga, em álcool; a segunda, em fumo de cigarro; a terceira, em esperma e a quarta em água.

Da. Maria do Carmo explicava a seus alunos que, no dia seguinte, o cientista à frente da pesquisa montou os seguintes resultados:

A primeira lombriga, em álcool, estava morta;
A segunda, no fumo do cigarro, estava morta;
A terceira, em esperma, estava morta;
A quarta, em água, foi a única viva e saudável.
Segundo contava o aluno Kaká de Nonato (foto), a professora comentou que ficou bastante nítido o que é prejudicial ao ser humano e o que não é.
Então ela perguntou à classe:
- O que podemos aprender desta experiência?
Um silêncio sepulcral tomou conta da sala de aula. Ninguém ousou responder. E Da. Maria do Carmo refez a pergunta ao aluno Pedro Taboca que, de imediato, respondeu:
- Quem bebe, fuma e faz sexo não tem lombriga. Já quem bebe água...
Texto adaptado.

RECONHECIMENTO PÚBLICO AO VEREADOR EDINHO



      O Instituto Tiradentes, localizado na cidade de Viçosa-MG, tem por meta principal “A política levada a sério”. A instituição mineira concluiu, no último dia 8 de maio, uma pesquisa virtual, em âmbito nacional, cuja intenção seria medir a atuação dos vereadores em todos os municípios brasileiros. A enquete digital permitiu que cada internauta escolhesse apenas um vereador por cidade e cada computador (IP) só podia votar uma vez, o que evitou a repetição de um mesmo voto várias vezes. No município de Poço Branco todos os vereadores foram citados, num total de 294 opiniões, e, pelas regras da pesquisa, apenas os três melhores colocados foram divulgados e receberam comunicação oficial do fato. Pela pesquisa, o vereador Edi Carlos (Edinho) foi considerado o mais atuante do município e recebeu 20% dos votos. Em segundo lugar ficou o vereador Inácio Alexandre (17%) e a vereadora Maria do Socorro foi a terceira melhor conceituada com 16%.
      O resultado da pesquisa, que considerou conceitos estatísticos de um processo seguro, sigiloso, indevassável e de ilibada reputação ético-moral, premiou o vereador Edi Carlos com a “Medalha Imperador Dom Pedro II” por ter sido considerado o parlamentar mais atuante do município de Poço Branco. Pelo feito, o vereador foi convidado a receber a medalha no próximo dia 2 de julho, em Recife-PE, em evento que será coberto pela Rede Globo Nordeste e que contará com o apoio do Sebrae-PE e OAB-PE. Pego de surpresa com a titulação recebida, o vereador Edi Carlos afirmou ter ficado bastante satisfeito com a honraria e que, ate então, não conhecia o trabalho do Instituto Tiradentes e nem tampouco a existência da enquete que incluia seu nome. Edinho acredita que o número de opiniões seria muito maior se a pesquisa tivesse sido divulgada na Net.
   Após receber a comunicação dos resultados, o vereador poçobranquense afirmou sua intenção de compartilhar este momento com todos os cidadãos que acreditam no seu trabalho legislativo, sempre voltado para os interesses coletivos. Edinho acredita que este reconhecimento se deve, principalmente, aos diversos requerimentos e ações inovadoras de seu mandato (tais como a Câmara Itinerante, as Moções e Títulos de Cidadão Poçobranquense, as Audiências Públicas, etc.) e, mais recentemente, ao Projeto Bolsa-Reforma – iniciativa que pretende resgatar condições mais dignas de moradia para uma boa parte da população poçobranquense, além de poder gerar emprego e renda para o próprio beneficiário.
    Edinho lembrou ainda que esta pesquisa nacional só confirmou os resultados de duas enquetes do Blog de Poço Branco em que ele foi considerado o vereador mais atuante do município nos anos de 2009 e 2010. “Estas são formas de mostrar o quanto nosso mandato não está decepcionando a confiança depositada por nossos eleitores. A nossa forma de legislar é comprometida com o desenvolvimento social e econômico de Poço Branco. Esta é a causa maior e o nosso maior desafio”, concluiu o vereador Edi Carlos.

       Parabenizamos Ao Nosso Leitor e Admirador Edi Carlos, Mais Conhecido Por: "Edinho", Leitor deste e de Outros Blogs Na Internet, Estamos Parabenizando o Nosso Vereador Pelo Reconhecimento e Pela Honra de Termos Um Visitante Ilustre De Nossa Cidade de Poço Branco RN.

REALIDADE?

No Rio de Janeiro alguma coisa está errada nestas contas. O que será?

Soldado do Bope - R$ 2.260 para arriscar a vida;
Soldado Bombeiro - R$ 960 para salvar vidas;
Professor - R$ 728 para preparar para uma vida;
Médico - R$ 1.260 para manter uma vida;
E um Deputado ou Senador - R$ 26.700 pra quê?

O MAL DO SÉCULO



O aumento progressivo do acesso de menores às drogas tem sido tema de muitas discussões no âmbito dos três poderes federados, mas as ações práticas parecem invisíveis. O maior dos problemas atuais é que as drogas do momento (crack, maconha e oxi) estão cada vez mais “acessíveis” e estão destruindo o seio de muitas famílias de baixa renda – exatamente aquelas que dificilmente terão condições de reagir à altura. Para piorar, ainda há muita resistência das próprias famílias em enfrentar esta luta. Quando não há medo, há vergonha de se expor e a lei do silêncio é o que faz valer.

Atualmente não há muitas opções para a sociedade. Não há mais como ficar inerte, pois as consequências naturais deste avanço serão a formação de cidadãos marginalizados, dependentes químicos e a pior de todas: o aumento do exército do crime que trará reflexos diretos na vida cotidiana de qualquer cidade. Com o ainda presente jogo de empurra-empurra (entre quem tem a obrigação legal de agir) o tempo vai passando e adicionando novas vitimas, até que uma delas seja um de nós. Pode haver outras saídas, mas uma delas certamente será a participação efetiva da população – a mais vitimada por este terrível mal... Não é mais possível fechar os olhos e fingir que tudo está normal. Esta realidade também está escancarada nas ruas do nosso querido município.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Nave Espacial Russa Progress M 27 Caiu Nesta Madrugada No Oceano Pacifico Sul

Demorou mais Caiu a Nave Espacial Russa Progress M 27 Caiu Nesta Madrugada as 02hs da manhá no Oceano Pacifico Sul Proximo do Litoral do Chile,(VER MAPA ABAIXO), A Nave fez o Percurso de Norte a Sul do Brasil Na Tarde de Ontem e Levou Apenas Oito Minutos. Como Voces Já Acompanharam Aqui Mesmo No Blog, uma Reportagem especial, (VER NO LINK: Cientistas do mundo inteiro acompanham nave descontrolada).

USSTRATCOM PREDICTION

A Nave Passou OS Ultimos Dias "ESCOLHENDO" Onde Iria Cair E O Resultado foi Este Que Voces Já Leram Acima.


PROXIMAS MATERIAS:

SEGUNDA -  ENTREVISTA COM A CHINESA Liping Ma.
Terça - Estreia do Quadro Didatica - Transmisores e Receptores de Carne E Osso.
Quarta - Reportagem Especial - Dengue e Chicumguya o Perigo Aumentou.
Quinta - "Fazer A Contabilidade" Significa "Contar uma Historia".
Sexta - Descubra Qual É O Grafico Mais Lindo.
Sabado - Estreia Calculo Tornado Facil - Variações Vem Com Grau Diferente de Variação.
Domingo - Não Temos Postagens.

Jornalista corrige William Bonner no Jornal Nacional

Criado em 07/05/2015 às 10h56 - Atualizado em 07/05/2015 às 10h56

JORNALISTA CORRIGE WILLIAM BONNER NO JORNAL NACIONAL





Durante a apresentação da previsão do tempo, os apresentadores interagem com Maria Júlia
Foto: Reprodução
     O Jornal Nacional está com novos integrantes. A jornalista Maria Júlia Coutinho, especializada nos informativos de meteorologia, assumiu o posto na semana passada e já está conquistando seu espaço.
A jornalista corrigiu o William Bonner ao vivo, após o apresentador pronunciar o um termo incorreto. Bonner perguntou se na região Sul do Brasil faria "tempo bom". Em seguida, a profissional respondeu: "Tempo firme?", utilizando um termo técnico mais preciso.
    Recentemente, o jornalístico mudou de formato. Durante a apresentação da previsão do tempo, os apresentadores interagem com Maria Júlia, ficando em pé ao lado da jornalista.
Com informações do R7.



Toma William Bonner, Nuca Mais Voce Vai Errar!!!

Fonte: Folha Vitória 




Endereço:
http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/noticia/2015/05/jornalista-corrige-william-bonner-no-jornal-nacional.html

Cientistas do mundo inteiro acompanham nave descontrolada

Edição do dia 07/05/2015

Lançamento da nave russa Progress foi há nove dias, mas deu errado. Nave pode cair a qualquer momento, em qualquer lugar da Terra. 

Um assunto que está atraindo as atenções do planeta: a queda da nave russa Progress que levaria equipamentos e comida pra estação espacial internacional.O lançamento foi há nove dias e deu errado. Ela ficou fora de controle e está caindo nesta quinta-feira (7). O JN acompanha a trajetória da nave antes da queda (veja no vídeo).
Para acompanhar a nave minuto a minuto, clique aqui ou aqui
Os cientistas não sabem ainda exatamente o local de impacto porque a nave está descontrolada, girando mais de 30 vezes por minuto em torno do próprio eixo e porque ela tem um formato e irregular. Dependendo do ângulo e da velocidade, pode cair em lugares bem diferentes.
A nave Progress pode cair a qualquer momento. O horário muda um pouco dependendo das previsões. Mas a maioria diz que a nave pode cair até o início da madrugada pelo horário de Brasília.
Ela anda numa velocidade enorme: 25 mil quilômetros por hora, aproximadamente. Ela leva menos de uma hora e meia para dar uma volta completa na Terra. Para se ter uma ideia, na tarde desta quinta-feira (7) ela foi do norte do Amazonas ao sul do Paraná em pouco mais de seis minutos.
O mundo inteiro está acompanhando essa queda e é claro que as pessoas se preocupam com o lugar em que vai acontecer.
Quando ela entrar na atmosfera, cerca de 130km de altitude, a nave deve pegar fogo, porque vem em alta velocidade, e o mais provável é ela se partir em pequenos pedaços, de 10cm a 30cm.
Nosso correspondente conversou com Annibal Hetem, professor de Engenharia Espacial da Universidade Federal do ABC. Quando a nave entrar na atmosfera, cientistas do mundo inteiro vão calcular o local onde ela vai cair.  Ele disse que, nessa hora, eles terão no máximo 15 minutos para informar a população de áreas habitadas, se a nave estiver em direção ao continente. Mas o mais provável é que ela caia no mar, em uma área desabitada ou no deserto.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Reflexão do Mês: Quem Escreveu a Biblia?

Reflexão do Mês de Maio: 
Quem Escreveu a Biblia?

  Em algum lugar do Oriente Médio, por volta do século 10 a.C., uma pessoa decidiu escrever um livro. Pegou uma pena, nanquim e folhas de papiro (uma planta importada do Egito) e começou a contar uma história mágica, diferente de tudo o que já havia sido escrito. Era tão forte, mas tão forte, que virou uma obsessão. Durante os 1 000 anos seguintes, outras pessoas continuariam reescrevendo, rasurando e compilando aquele texto, que viria a se tornar o maior best seller de todos os tempos: a Bíblia. Ela apresentou uma teoria para o surgimento do homem, trouxe os fundamentos do judaísmo e do cristianismo, influenciou o surgimento do islã, mudou a história da arte – sem a Bíblia, não existiriam os afrescos de Michelangelo nem os quadros de Leonardo da Vinci – e nos legou noções básicas da vida moderna, como os direitos humanos e o livre-arbítrio. Mas quem escreveu, afinal, o livro mais importante que a humanidade já viu? Quem eram e o que pensavam essas pessoas? Como criaram o enredo, e quem ditou a voz e o estilo de Deus? O que está na Bíblia deve ser levado ao pé da letra, o que até hoje provoca conflitos armados? A resposta tradicional você já conhece: segundo a tradição judaico-cristã, o autor da Bíblia é o próprio Todo-Poderoso. E ponto final. Mas a verdade é um pouco mais complexa que isso.
     A própria Igreja admite que a revelação divina só veio até nós por meio de mãos humanas. A palavra do Senhor é sagrada, mas foi escrita por reles mortais. Como não sobraram vestígios nem evidências concretas da maioria deles, a chave para encontrá-los está na própria Bíblia. Mas ela não é um simples livro: imagine as Escrituras como uma biblioteca inteira, que guarda textos montados pelo tempo, pela história e pela fé. Aliás, o termo “Bíblia”, que usamos no singular, vem do plural grego ta biblia ta hagia – “os livros sagrados”. A tradição religiosa sempre sustentou que cada livro bíblico foi escrito por um autor claramente identificável. Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento (que no judaísmo se chamam Torá e no catolicismo Pentateuco) teriam sido escritos pelo profeta Moisés por volta de 1200 a.C. Os Salmos seriam obra do rei Davi, o autor de Juízes seria o profeta Samuel, e assim por diante. Hoje, a maioria dos estudiosos acredita que os livros sagrados foram um trabalho coletivo. E há uma boa explicação para isso.
    A própria Igreja admite que a revelação divina só veio até nós por meio de mãos humanas. A palavra do Senhor é sagrada, mas foi escrita por reles mortais. Como não sobraram vestígios nem evidências concretas da maioria deles, a chave para encontrá-los está na própria Bíblia. Mas ela não é um simples livro: imagine as Escrituras como uma biblioteca inteira, que guarda textos montados pelo tempo, pela história e pela fé. Aliás, o termo “Bíblia”, que usamos no singular, vem do plural grego ta biblia ta hagia – “os livros sagrados”. A tradição religiosa sempre sustentou que cada livro bíblico foi escrito por um autor claramente identificável. Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento (que no judaísmo se chamam Torá e no catolicismo Pentateuco) teriam sido escritos pelo profeta Moisés por volta de 1200 a.C. Os Salmos seriam obra do rei Davi, o autor de Juízes seria o profeta Samuel, e assim por diante. Hoje, a maioria dos estudiosos acredita que os livros sagrados foram um trabalho coletivo. E há uma boa explicação para isso.
   As raízes da árvore bíblica também remontam aos sumérios, antigos habitantes do atual Iraque, que no 3o milênio a.C. escreveram a Epopéia de Gilgamesh. Essa história, protagonizada pelo semideus Gilgamesh, menciona uma enchente que devasta o mundo (e da qual algumas pessoas se salvam construindo um barco). Notou semelhanças com a Bíblia e seus textos sobre o dilúvio, a arca de Noé, o fato de Cristo ser humano e divino ao mesmo tempo? Não é mera coincidência. “A Bíblia era uma obra aberta, com influências de muitas culturas”, afirma o especialista em história antiga Anderson Zalewsky Vargas, da UFRGS.
    Foi entre os séculos 10 e 9 a.C. que os escritores hebreus começaram a colocar essa sopa multicultural no papel. Isso aconteceu após o reinado de Davi, que teria unificado as tribos hebraicas num pequeno e frágil reino por volta do ano 1000 a.C. A primeira versão das Escrituras foi redigida nessa época e corresponde à maior parte do que hoje são o Gênesis e o Êxodo. Nesses livros, o tema principal é a relação passional (e às vezes conflituosa) entre Deus e os homens. Só que, logo no começo da Beeblia, já existiu uma divergência sobre o papel do homem e do Senhor na história toda. Isso porque o personagem principal, Deus, é tratado por dois nomes diferentes.
      Em alguns trechos ele é chamado pelo nome próprio, Yahweh – traduzido em português como Javé ou Jeová. É um tratamento informal, como se o autor fosse íntimo de Deus. Em outros pontos, o Todo-Poderoso é chamado de Elohim, um título respeitoso e distante (que pode ser traduzido simplesmente como “Deus”). Como se explica isso? Para os fundamentalistas, não tem conversa: Moisés escreveu tudo sozinho e usou os dois nomes simplesmente porque quis. Só que um trecho desse texto narra a morte do próprio Moisés. Isso indica que ele não é o único autor. Os historiadores e a maioria dos religiosos aceitam outra teoria: esses textos tiveram pelo menos outros dois editores.
       Acredita-se que os trechos que falam de Javé sejam os mais antigos, escritos numa época em que a religiosidade era menos formal. Eles contêm uma passagem reveladora: antes da criação do mundo, “Yahweh não derramara chuva sobre a terra, e nem havia homem para lavrar o solo”. Essa frase, “não havia homem para lavrar o solo”, indica que, na primeira versão da Bíblia, o homem não era apenas mais uma criação de Deus – ele desempenha um papel ativo e fundamental na história toda. “Nesse relato, o homem é co-criador do mundo”, diz o teólogo Humberto Gonçalves, do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos, no Rio Grande do Sul.
   Pelo nome que usa para se referir a Deus (Javé), o autor desses trechos foi apelidado de Javista. Já o outro autor, que teria vivido por volta de 850 a.C., é apelidado de Eloísta. Mais sisudo e religioso, ele compôs uma narrativa bastante diferente. Ao contrário do Deus-Javé, que fez o mundo num único dia, o Deus-Elohim levou 6 (e descansou no 7o). Nessa história, a criação é um ato exclusivo de Deus, e o homem surge apenas no 6o dia, junto aos animais. Tempos mais tarde, os dois relatos foram misturados por editores anônimos – e a narrativa do Eloísta, mais comportada, foi parar no início das Escrituras. Começando por aquela frase incrivelmente simples e poderosa, notória até entre quem nunca leu a Bíblia: “E, no início, Deus criou o céu e a terra...”
   Em 589 a.C., Jerusalém foi arrasada pelos babilônios, e grande parte da população foi aprisionada e levada para o atual Iraque. Décadas depois, os hebreus foram libertados por Ciro, senhor do Império Persa – um conquistador “esclarecido”, que tinha tolerância religiosa. Aos poucos, os hebreus retornaram a Canaã – mas com sua fé transformada. Agora os sacerdotes judaicos rejeitavam o politeísmo e diziam que Javé era o único e absoluto deus do Universo. “O monoteísmo pode ter surgido pelo contato com os persas – a religião deles, o masdeísmo, pregava a existência de um deus bondoso, Ahura Mazda, em constante combate contra um deus maligno, Arimã. Essa noção se reflete até na idéia cristã de um combate entre Deus e o Diabo”, afirma Zalewsky, da UFRGS.
  A versão final do Pentateuco surgiu por volta de 389 a.C. Nessa época, um religioso chamado Esdras liderou um grupo de sacerdotes que mudaram radicalmente o judaísmo – a começar por suas escrituras. Eles editaram os livros anteriores e escreveram a maior parte dos livros Deuteronômio, Números, Levítico e também um dos pontos altos da Bíblia: os 10 Mandamentos. Além de afirmar o monoteísmo sem sombra de dúvidas (“amarás a Deus acima de todas as coisas” é o primeiro mandamento), a reforma conduzida por Esdras impunha leis religiosas bem rígidas, como a proibição do casamento entre hebreus e não-hebreus. Algumas das leis encontradas no Levítico se assemelham à ética moderna dos direitos humanos: “Se um estrangeiro vier morar convosco, não o maltrates. Ama-o como se fosse um de vós”.
     Outras passagens, no entanto, descrevem um Senhor belicoso, vingativo e sanguinário, que ordena o extermínio de cidades inteiras – mulheres e crianças incluídas. “Se a religião prega a compaixão, por que os textos sagrados têm tanto ódio?”, pergunta a historiadora americana Karen Armstrong, autora de um novo e provocativo estudo sobre a Bíblia. Para os especialistas, a violência do Antigo Testamento é fruto dos séculos de guerras com os assírios e os babilônios. Os autores do livro sagrado foram influenciados por essa atmosfera de ódio, e daí surgiram as histórias em que Deus se mostra bastante violento e até cruel. Os redatores da Bíblia estavam extravasando sua angústia.
   Por volta do ano 200 a.C., o cânone (conjunto de livros sagrados) hebraico já estava finalizado e começou a se alastrar pelo Oriente Médio. A primeira tradução completa do Antigo Testamento é dessa época. Ela foi feita a mando do rei Ptolomeu 2o em Alexandria, no Egito, grande centro cultural da época. Segundo uma lenda, essa tradução (de hebraico para grego) foi realizada por 72 sábios judeus. Por isso, o texto é conhecido como Septuaginta. Além da tradução grega, também surgiram versões do Antigo Testamento no idioma aramaico – que era uma espécie de língua franca do Oriente Médio naquela época.
  Dois séculos mais tarde, a Bíblia em aramaico estava bombando: ela era a mais lida na Judéia, na Samária e na Galiléia (províncias que formam os atuais territórios de Israel e da Palestina). Foi aí que um jovem judeu, grande personagem desta história, começou a se destacar. Como Sócrates, Buda e outros pensadores que mudaram o mundo, Jesus de Nazaré nada deixou por escrito – os primeiros textos sobre ele foram produzidos décadas após sua morte.

    E o cristianismo já nasceu perseguido: por se recusarem a cultuar os deuses oficiais, os cristãos eram considerados subversivos pelo Império Romano, que dominava boa parte do Oriente Médio desde o século 1 a.C. Foi nesse clima de medo que os cristãos passaram a colocar no papel as histórias de Jesus, que circulavam em aramaico e também em coiné – um dialeto grego falado pelos mais pobres. “Os cristãos queriam compreender suas origens e debater seus problemas de identidade”, diz o teólogo Paulo Nogueira, da Universidade Metodista de São Paulo. Para fazer isso, criaram um novo gênero literário: o evangelho. Esse termo, que vem do grego evangélion (“boa-nova”), é um tipo de narrativa religiosa contando os milagres, os ensinamentos e a vida do Messias.
      A maioria dos evangelhos escritos nos séculos 1 e 2 desapareceu. Naquela época, um “livro” era um amontoado de papiros avulsos, enrolados em forma de pergaminho, podendo ser facilmente extraviados e perdidos. Mas alguns evangelhos foram copiados e recopiados à mão, por membros da Igreja. Até que, por volta do século 4, tomaram o formato de códice – um conjunto de folhas de couro encadernadas, ancestral do livro moderno. O problema é que, a essa altura do campeonato, gerações e gerações de copiadores já haviam introduzido alterações nos textos originais – seja por descuido, seja de propósito. “Muitos erros foram feitos nas cópias, erros que às vezes mudaram o sentido dos textos. Em certos casos, tais erros foram também propositais, de acordo com a teologia do escrivão”, afirma o padre e teólogo Luigi Schiavo, da Universidade Católica de Goiás. Quer ver um exemplo?
   Sabe aquela famosa cena em que Jesus salva uma adúltera prestes a ser apedrejada? De acordo com especialistas, esse trecho foi inserido no Evangelho de João por algum escriba, por volta do século 3. Isso porque, na época, o cristianismo estava cortando seu cordão umbilical com o judaísmo. E apedrejar adúlteras é uma das leis que os sacerdotes-escritores judeus haviam colocado no Pentateuco. A introdução da cena em que Jesus salva a adúltera passa a idéia de que os ensinamentos de Cristo haviam superado a Torá – e, portanto, os cristãos já não precisavam respeitar ao pé da letra todos os ensinamentos judeus.
    A julgar pelo último livro da Bíblia cristã, o Apocalipse (que descreve o fim do mundo), o receio de ter suas narrativas “editadas” era comum entre os autores do Novo Testamento. No versículo 18, lê-se uma terrível ameaça: “Se alguém fizer acréscimos às páginas deste livro, Deus o castigará com as pragas descritas aqui”. Essa ameaça reflete bem o clima dos primeiros séculos do cristianismo: uma verdadeira baderna teológica, com montes de seitas defendendo idéias diferentes sobre Deus e o Messias. A seita dos docetas, por exemplo, acreditava que Jesus não teve um corpo físico. Ele seria um espírito, e sua crucificação e morte não passariam – literalmente – de ilusão de ótica. Já os ebionistas acreditavam que Jesus não nascera Filho de Deus, mas fora adotado, já adulto, pelo Senhor. A primeira tentativa de organizar esse caos das Escrituras ocorreu por volta de 142 – e o responsável não foi um clérigo, mas um rico comerciante de navios chamado Marcião.
A Bíblia segundo Marcião

   Ele nasceu na atual Turquia, foi para Roma, converteu-se ao cristianismo, virou um teólogo influente e resolveu montar sua própria seleção de textos sagrados. A Bíblia de Marcião era bem diferente da que conhecemos hoje. Isso porque ele simpatizava com uma seita cristã hoje desaparecida, o gnosticismo. Para os gnósticos, o Deus do Velho Testamento não era o mesmo que enviara Jesus – na verdade, as duas divindades seriam inimigas mortais. O Deus hebraico era monstruoso e sanguinário, e controlava apenas o mundo material. Já o universo espiritual seria dominado por um Deus bondoso, o pai de Jesus. A Bíblia editada por Marcião continha apenas o Evangelho de João, 11 cartas de Paulo e nenhuma página do Velho Testamento. Se as idéias de Marcião tivessem triunfado, hoje as histórias de Adão e Eva no paraíso, a arca de Noé e a travessia do mar Vermelho não fariam parte da cultura ocidental. Mas, por volta de 170, o gnosticismo foi declarado proibido pelas autoridades eclesiásticas, e o primeiro editor da Bíblia cristã acabou excomungado.
    Roma, até então pior inimiga dos cristãos, ia se rendendo à nova fé. Em 313, o imperador romano Constantino se aliou à Igreja. Ele pretendia usar a força crescente da nova religião para fortalecer seu império. Para isso, no entanto, precisava de uma fé una e sólida. A pressão de Constantino levou os mais influentes bispos cristãos a se reunirem no Concílio de Nicéia, em 325, para colocar ordem na casa de Deus. Ali, surgiu o cânone do cristianismo – a lista oficial de livros que, segundo a Igreja, realmente haviam sido inspirados por Deus.
     “A escolha também era política. Um grupo afirmou seu poder e autoridade sobre os outros”, diz o padre Luigi. Esse grupo era o dos cristãos apostólicos, que ganharam poder ao se aliar com o Império Romano. Os apostólicos eram, por assim dizer, o “partido do governo”. E por isso definiram o que iria entrar, ou ser eliminado, das Escrituras.
   Eles escolheram os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João para representar a biografia oficial de Cristo, enquanto as invenções dos docetas, dos ebionistas e de outras seitas foram excluídas, e seus autores declarados hereges. Os textos excluídos do cânone ganharam o nome de “apócrifos” – palavra que vem do grego apocrypha, “o que foi ocultado”. A maioria dos apócrifos se perdeu – afinal de contas, os escribas da Igreja não estavam interessados em recopiá-los para a posteridade. Mas, com o surgimento da arqueologia, no século 19, pedaços desses textos foram encontrados nas areias do Oriente Médio. É o caso de um polêmico texto encontrado em 1886 no Egito. Ele é assinado por uma certa “Maria” que muitos acreditam ser a Madalena, discípula de Jesus, presente em vários trechos do Novo Testamento. O evangelho atribuído a ela é bem feminista: Madalena é descrita como uma figura tão importante quanto Pedro e os outros apóstolos. Nos primórdios do cristianismo, as mulheres eram aceitas no clero – e eram, inclusive, consideradas capazes de fazer profecias. Foi só no século 3 que o sacerdócio virou monopólio masculino, o que explicaria a censura da apóstola e seu testemunho. Aliás, tudo indica que Madalena não foi prostituta – idéia que teria surgido por um erro na interpretação do livro sagrado. No ano 591, o papa Gregório fez um sermão dizendo que Madalena e outra mulher, também citada nas Escrituras e essa sim ex-pecadora, na verdade seriam a mesma pessoa (em 1967, o Vaticano desfez o equívoco, limpando a reputação de Maria).
       Na evolução da Bíblia, foram aparecendo vários trechos machistas – e suspeitos. É o caso de uma passagem atribuída ao apóstolo Paulo: “A mulher aprenda (...) com toda a sujeição. Não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem (...) porque Adão foi formado primeiro, e depois Eva”. É provável que Paulo jamais tenha escrito essas palavras – porque, na época em que ele viveu, o cristianismo não pregava a submissão da mulher. Acredita-se que essa parte tenha sido adicionada por algum escriba por volta do século 2.
      Após a conversão do imperador Constantino, o eixo do cristianismo se deslocou do Oriente Médio para Roma. Só que, para completar a romanização da fé, faltava um passo: traduzir a palavra de Deus para o latim. A missão coube ao teólogo Eusebius Hyeronimus, que mais tarde viria a ser canonizado com o nome de são Jerônimo. Sob ordens do papa Damaso, ele viajou a Jerusalém em 406 para aprender hebraico e traduzir o Antigo e o Novo Testamento. Não foi nada fácil: o trabalho durou 17 anos.
        Daí saiu a Vulgata, a Bíblia latina, que até hoje é o texto oficial da Igreja Católica. Essa é a Bíblia que todo mundo conhece. “A Vulgata foi o alicerce da Igreja no Ocidente”, explica o padre Luigi. Ela é tão influente, mas tão influente, que até seus erros de tradução se tornaram clássicos. Ao traduzir uma passagem do Êxodo que descreve o semblante do profeta Moisés, são Jerônimo escreveu em latim: cornuta esse facies sua, ou seja, “sua face tinha chifres”. Esse detalhe esquisito foi levado a sério por artistas como Michelangelo – sua famosa escultura representando Moisés, hoje exposta no Vaticano, está ornada com dois belos corninhos. Tudo porque Jerônimo tropeçou na palavra hebraica karan, que pode significar tanto “chifre” quanto “raio de luz”. A tradução correta está na Septuaginta: o profeta tinha o rosto iluminado, e não chifrudo. Apesar de erros como esse, a Vulgata reinou absoluta ao longo da Idade Média – durante séculos, não houve outras traduções.
     O único jeito de disseminar o livro sagrado era copiá-lo à mão, tarefa realizada pelos monges copistas. Eles raramente saíam dos mosteiros e passavam a vida copiando e catalogando manuscritos antigos. Só que, às vezes, também se metiam a fazer o papel de autores.
   Após a queda do Império Romano, grande parte da literatura da Antiguidade grega e romana se perdeu – foi graças ao trabalho dos monges copistas que livros como a Ilíada e a Odisséia chegaram até nós. Mas alguns deles eram meio malandros: costumavam interpolar textos nas Escrituras Sagradas para agradar a reis e imperadores. No século 15, por exemplo, monges espanhóis trocaram o termo “babilônios” por “infiéis” no texto do Antigo Testamento – um truque para atacar os muçulmanos, que disputavam com os espanhóis a posse da península Ibérica.

Escrituras em série
      Tudo isso mudou após a invenção da imprensa, em 1455. Agora ninguém mais dependia dos copistas para multiplicar os exemplares da Bíblia. Por isso, o grande foco de mudanças no texto sagrado passou a ser outro: as traduções.Em 1522, o pastor Martinho Lutero usou a imprensa para divulgar em massa sua tradução da Bíblia, que tinha feito direto do hebraico e do grego para o alemão. Era a primeira vez que o texto sagrado era vertido numa língua moderna – e a nova versão trouxe várias mudanças, que provocavam a Igreja (veja quadro na pág. 65). Logo depois um britânico, William Tyndale, ousou traduzir a Bíblia para o inglês. No Novo Testamento, ele traduziu a palavra ecclesia por “congregação”, em vez de “igreja”, o termo preferido pelas traduções católicas. A mudança nessa palavrinha era um desafio ao poder dos papas: como era protestante, Tyndale tinha suas diferenças com a Igreja. Resultado? Ele foi queimado como herege em 1536. Mas até hoje seu trabalho é referência para as versões inglesas do livro sagrado.
    A Bíblia chegou ao nosso idioma em 1753 – quando foi publicada sua primeira tradução completa para o português, feita pelo protestante João Ferreira de Almeida. Hoje, a tradução considerada oficial é a feita pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e lançada em 2001. Ela é considerada mais simples e coloquial que as traduções anteriores. De lá para cá, a Bíblia ganhou o mundo e as línguas. Já foi vertida para mais de 300 idiomas e continua um dos livros mais influentes do mundo: todos os anos, são publicadas 11 milhões de cópias do texto integral, e 14 milhões só do Novo Testamento.
   Depois de tantos séculos de versões e contra-versões, ainda não há consenso sobre a forma certa de traduzi-la. Alguns buscam traduções mais próximas do sentido e da época original – como as passagens traduzidas do hebraico pelo lingüista David Rosenberg na obra O Livro de J, de 1990. Outros acham que a Bíblia deve ser modernizada para atrair leitores. O lingüista Eugene Nida, que verteu a Bíblia na década de 1960, chegou ao extremo de traduzir a palavra “sestércios”, a antiga moeda romana, por “dólares”. Em 2008, duas versões igualmente ousadas estão agitando as Escrituras: a Green Bible (“Bíblia Verde”, ainda sem versão em português), que destaca 1 000 passagens relacionadas à ecologia – como o momento em que Jó fala sobre os animais –, e a Bible Illuminated (‘Bíblia Iluminada”, em inglês), com design ultramoderno e fotos de celebridades como Nelson Mandela e Angelina Jolie.
     A Bíblia se transforma, mas uma coisa não muda: cada pessoa, ou grupo de pessoas, a interpreta de uma maneira diferente – às vezes, com propósitos equivocados. Em pleno século 21, pastores fundamentalistas tentam proibir o ensino da Teoria da Evolução nas escolas dos EUA, sendo que a própria Igreja aceita as teorias de Darwin desde a década de 1950. Líderes como o pastor Jerry Falwell defendem o retorno da escravidão e o apedrejamento de adúlteros, e no Oriente Médio rabinos extremistas usam trechos da Torá para justificar a ocupação de terras árabes. Por quê? Porque está na Bíblia, dizem os radicais. Não é nada disso. Hoje, os principais estudiosos afirmam que a Bíblia não deve ser lida como um manual de regras literais – e sim como o relato da jornada, tortuosa e cheia de percalços, do ser humano em busca de Deus. Porque esse é, afinal, o verdadeiro sentido dessa árvore de histórias regada há 3 mil anos por centenas de mãos, cabeças e corações humanos: a crença num sentido transcendente da existência.

Top 5 pragas

I. Quando os hebreus eram escravos no Egito, o Senhor enviou 10 pragas contra os opressores do povo escolhido. A primeira delas foi transformar toda a água do país em sangue (Êxodo 7:21).
II. Como o faraó não libertava os hebreus, o Senhor radicalizou: matou, numa só noite, todos os primogênitos do Egito. “E houve grande clamor no país, pois não havia casa onde não houvesse um morto” (Êxodo 12:30).
III. Desgostoso com os pecados de Sodoma e Gomorra, Deus destruiu as duas cidades com uma chuvarada de fogo e enxofre (Gênesis 19:24).
IV. Para punir as deso­bediências do rei Davi, o Senhor enviou uma doença não identificada, que matou 70 mil homens e 200 mil mulheres e crianças (2 Samuel, 24: 1-13).
V. Quando a nação dos filisteus roubou a arca da Aliança, onde estavam guardados os 10 Mandamentos, o Senhor os castigou com um surto de hemorróidas letais. “Os intestinos lhes saíam para fora e apodreciam” (1 Samuel 5:9) .

Os possíveis autores


1200 a.C. - Moisés
   Segundo uma lenda judaica, a Torá (obra precursora da Bíblia) teria sido escrita por ele. Mas há controvérsias, pois existe um trecho da Torá que diz: “Moisés morreu e foi sepultado pelo Senhor próximo a Fegor”. Ora, se Moisés é o autor do texto, como ele poderia ter relatado a própria morte?
1000 a.C. Javista
    Viveu na corte do rei Davi, no antigo reino de Israel, e era um aristocrata. Ou, quem sabe, uma aristocrata: para o crítico Harold Bloom, Javista era mulher. Isso porque os personagens femininos da Bíblia (Eva e Sara, por exemplo) são muito mais elaborados que os masculinos.
Século 4 a.C. Esdras
   Líder religioso que reformou o judaísmo e possível editor do Pentateuco (5 primeiros livros da Bíblia). Vários trechos bíblicos editados por ele pregam a violência: “Derrubareis todos os altares dos povos que ides expropriar, queimareis as casas, e mudareis os nomes desses lugares”.
Século 1 Paulo
    Nunca viu Cristo pessoalmente, mas foi o primeiro a escrever sobre ele. Nascido na Turquia, Paulo viajou e fundou igrejas pelo Oriente Médio. Ele escrevia cartas para essas igrejas, contando a incrível aventura de um tal Jesus – que foi crucificado e ressuscitou.
Século 1 - Maria Madalena
    Estava entre os discípulos favoritos de Jesus – e, diferentemente do que o Vaticano sustentou durante séculos, nunca foi prostituta. Pelo contrário: tinha influência no cristianismo e é a suposta autora do Apócrifo de Maria, um livro em que fala sobre sua relação pessoal com Jesus e divulga os ensinamentos dele.
Século 1 - João
     Escreveu o 4o evangelho do Novo Testamento (João) e o Livro do Apocalipse, o último da Bíblia. Para ele, Jesus não é apenas um messias – é um ser sobrenatural, a própria encarnação de Deus. Essa interpretação mística marca a ruptura definitiva entre judaísmo e fé cristã.
Século 5 - Jerônimo
Nascido no território da atual Hungria, este padre foi enviado a Jerusalém com uma missão importantíssima: traduzir a Bíblia do grego para o latim. Cometeu alguns erros, como dizer que o profeta Moisés tinha chifres (uma confusão com a palavra hebraica karan, que na verdade significa “raio de luz”).
Século 16 - William Tyndale
   Possuir trechos da Bíblia em qualquer idioma que não fosse o latim era crime. O professor Tyndale não quis nem saber, traduziu tudo para o inglês, e acabou na fogueira. Mas seu trabalho foi incrivelmente influente: é a base da chamada “Bíblia do Rei James”, até hoje a tradução mais lida nos países de língua inglesa.

Top 5 matanças

I. Um grupo de meninos malcriados zombou da calvície do profeta Eliseu. Pra quê! Na hora, dois ursos famintos saíram de um bosque e comeram as crianças (2 Reis 2:24).
II. Cercado por um exército de filisteus, o herói Sansão apanhou a mandíbula de um jumento morto. Usando o osso como arma, ele massacrou mil inimigos (Juízes, 15:16).
III. O profeta Elias convidou os sacerdotes do deus Baal para uma competição de orações. Era uma armadilha: Elias incitou o povo, que linchou os pagãos (1 Reis 18:40).
VI. Os judeus haviam perdido a fé e começaram a adorar um bezerro de ouro. Moisés ficou furioso e mandou sacerdotes levitas matar 3 mil infiéis (Êxodo 32:19).
V. A nação dos amalequitas disputava o território de Canaã com os judeus. O Senhor ordena que todos os amalequitas sejam chacinados (1 Samuel 15:18).

Top 5 satanagens

I. Após a destruição de Sodoma, os únicos sobreviventes eram Ló e suas duas filhas. As filhas de Lot embebedaram o pai e tiveram com ele a noite mais incestuosa da Bíblia (Gênesis 19:31).
II. O Cântico dos Cânticos, atribuído ao rei Salomão, é altamente erótico. Um dos trechos: “Teu corpo é como a palmeira, e teus seios, como cachos de uvas” (Cânticos 7:7).
III. Os anjos do Senhor tiveram chamegos ilícitos com mulheres mortais. “Vendo os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram-nas como mulheres, tantas quanto desejaram” (Gênesis 6:2).
IV. A Bíblia diz que os antigos egípcios eram muito bem-dotados. Após a fuga para Canaã, a judia Ooliba tem saudades dos tempos em que se prostituía no Egito. Tudo porque “seus amantes (...) ejaculavam como cavalos” (Ezequiel 23:20).
V. O hebreu Onã casou com a viúva de seu irmão, mas não conseguia fazer sexo com ela – preferia o prazer solitário. Do nome dele vem o termo “onanismo”, que significa masturbação (Gênesis 38:9).

As história da história

Como o livro sagrado evoluiu ao longo dos tempos
Tanach - Século 5 a.C.
    É a Bíblia judaica, e tem 3 livros: Torá (palavra hebraica que significa “lei”), Nebiim (“profetas”) e Ketuvim (“escritos”). É parecida com a Bíblia atual, pois os católicos copiaram seus escritos. Contém as sementes do monoteísmo e da ética religiosa, mas também pregações de violência. A primeira das bíblias tem trechos ambíguos e misteriosos – algumas passagens dão a entender que Javé não é o único deus do Universo.
Septuaginta - Século 3 a.C.
   O Oriente Médio era dominado pelos gregos e pelos macedônios. Muitos judeus viviam em cidades de cultura grega, como Alexandria, e desejavam adaptar sua religião aos novos tempos. Diz a lenda que Ptolomeu, rei do Egito, reuniu um grupo de 72 sábios judeus para traduzir a Tanach – e fizeram tudo em 72 dias. Por isso, o resultado é conhecido como Septuaginta. Inclui textos que não constam da Tanach.
Novo Testamento - Século 1
    A língua do Antigo Testamento é o hebraico, mas o Novo Testamento foi escrito num dialeto grego chamado coiné. Contém os relatos sobre vida, milagres, morte e ressurreição de Jesus – os evangelhos. Em alguns trechos, vai deixando evidente a divergência entre cristianismo e judaísmo. É o caso, por exemplo, do Evangelho de João, em que Jesus é descrito como uma encarnação de Deus (coisa na qual os judeus não acreditavam).
Católica - Século 4
   Seus autores decidiram incluir 7 livros que os judeus não reconheciam. São os chamados Deuterocanônicos: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Macabeus 1 e 2 (mais trechos dos livros Daniel e Ester). A Bíblia católica bate na tecla do monoteísmo: a palavra hebraica Elohim, usada na Tanach para designar a divindade, é o plural de El, um deus cananeu. Mas foi traduzida no singular e virou “Senhor”.

Ortodoxa - Por volta do século 4
É baseada na Septuaginta, mas também inclui livros considerados apócrifos por católicos e protestantes: Esdras 1, Macabeus 3 e 4 e o Salmo 151. A tradução é mais exata (nesta Bíblia, Moisés nunca teve chifres, um erro de tradução introduzido pela Bíblia latina), e os escritos não são levados ao pé da letra: para os ortodoxos, o que conta são as interpretações do texto bíblico, feitas por teólogos ao longo dos séculos.
Protestante - Século 16
     Ao traduzir a Bíblia para o alemão, Martinho Lutero excluiu os livros Deuterocanônicos e mudou algumas coisas. Um exemplo é a palavra grega metanoia, que na Bíblia católica significa “fazer penitência” – uma referência à confissão dos pecados, um dos sacramentos católicos. Já Lutero traduziu metanoia como “reviravolta”. Para ele, confessar os pecados era inútil. O importante era transformar a vida pela fé.

Top 5 milagres

I. O maior de todos os milagres divinos foi o primeiro: a Criação do mundo, pelo poder da palavra. “E Deus disse: que haja luz. E houve luz” (Gênesis 1:3).

II. Para dar-lhe uma amostra de seus poderes, o Senhor leva Ezequiel a um campo cheio de esqueletos – e os traz de volta à vida. “O vento do Senhor soprou neles, e viveram” (Ezequiel, 37; 1-28).
III. Graças à benção divina, o herói Sansão tinha a força de muitos homens. Certa vez, foi atacado por um leão. “O espírito do Senhor deu-lhe poder, e Sansão destroçou a fera com as próprias mãos, como se matasse um cabrito” (Juízes 14:6).
IV. Josué liderava uma batalha contra os amalequitas, mas o Sol estava se pondo. Como não queria lutar no escuro, o hebreu pediu ajuda divina – e o Sol ficou no céu (Josué 10:13).
V. Para fugir do Egito, os hebreus precisavam atravessar o mar Vermelho. E não tinham navios. Moisés ergueu seu bastão e as águas do mar se dividiram. Após a passagem dos hebreus, o profeta deixou que as ondas se fechassem sobre os exércitos do faraó (Êxodo 14; 21-30). 

Autor: 
Jony Edson da Silva Mateus
Poço Branco RN

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